boA trilogia Red Rising de Pierce Brown fez uma subida constante até a lista de bestsellers do New York Times desde a sua estreia em 2014. O primeiro livro, Fúria Vermelha, ficou no número 20; Filho Dourado ficou na casa de um dígito, e Estrela da Manhã após muitas compras na pré-venda de uma audiência com necessidade de uma conclusão, estreou no número um.
A editora Del Rey Books pensava que tinham um hit quando adquirida a trilogia – o sentimento na época era “se não conseguirmos fazer com que este trabalho dê certo, não conseguiremos fazer nada dá certo” – e sua confiança não foi descabida. Com o tempo e a repercussão positiva, a saga sci-fi obteve sucesso suficiente para alcançar o primeiro lugar.
E embora a trilogia tenha chegado a uma conclusão no início deste ano, Brown está apenas começando a adaptar o seu trabalho para os cinemas. Uma versão cinematográfica será desenvolvida pela Universal Pictures, com o diretor Marc Forster e o próprio Brown trabalhando nos primeiros rascunhos do roteiro.
É tudo uma experiência muito diferente para Brown. “Imagine ter um bolo bonito”, ele sugere. “Um que você fez a partir do zero e tediosamente em camadas com redemoinhos de chocolate e coberto com morangos e velas. Agora imagine tentar transformar esse bolo em um cupcake. Isso é um pouco de como me sinto ao tentar fazer o mesmo produto, mas em formato de filme.”
Apesar disso, o autor não vê o fato de introduzir as alterações necessárias para adaptar um livro para o cinema como uma coisa ruim, pelo contrário, em vez disso ele considerou libertadora a experiência de se concentrar em preservar a “alma” da história e acha que os filmes irão lhe ajudar a moldar seu estilo de escrita.
Embora estejamos longe do tipo de conflito violento encontrados nos romances de Brown, ficção científica sempre teve um talento para explorar uma versão exagerada de medos contemporâneos. Seus romances são tanto sobre a intriga como cerca de combate, e os aspectos políticos do seu universo estão todos muito familiar – especialmente quando eles exploram os perigos de um culto de personalidade.
Brown pretende explorar este assunto mais a fundo com sua próxima trilogia chamada Ferro de Ouro (em tradução livre); o primeiro livro é esperado para o próximo ano. Nesse spin-off, uma década se passou após os acontecimentos de Estrela da Manhã, e contando com os personagens que “foram abençoados o suficiente para terem sobrevivido a primeira trilogia”, Ferro de Ouro irá se concentrar no que acontece depois que um império é destruído e oportunistas estão na corrida para preencher o vácuo.
A trilogia é uma distopia, a história se passa em Marte, no futuro, quando os seres humanos começam a colonizar outros planetas. A trama conta com uma divisão de castas em um regime arcaico, sendo comparada com Jogos Vorazes e Game of Thrones.
No Brasil os dois primeiros livros foram publicados pela Globo Livros.
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