Editora: Seguinte
Páginas: 390
Classificação: 3.5/5 estrelas
A Herdeira desde o início me trouxe um misto de sensações. Por um lado o livro surgiu como uma inesperada sequência a uma série que adoro, mas por outro lado não seria mais Maxon e America. Ainda que seja um foco maior nos filhos do casal, não deixa de ser uma leitura agridoce.
Tudo se passa vinte anos após os acontecimentos finais de A Escolha e o casal, agora reis, possuem quatro filhos; Eadlyn é herdeira e sucessora do trono por nascer alguns minutos antes de seu irmão gêmeo, Ahren, e em vários pontos ela lembra America com sua teimosia e personalidade forte. Com seus planos girando em torno do que quer para si e sua família, seu mundo é abalado quando algo acontece com Illéa e as responsabilidades começam a pesar, levando seus planos por água abaixo.
E então chegou o momento de uma nova seleção, e apesar de ser contra, Eadlyn faz um acordo com seu pai e coloca uma data limite ao evento. Se em três meses não encontrar sua outra metade, a seleção não terá um vencedor. Com isso em mente, trinta e cinco pretendentes são escolhidos e Eadlyn, assim como aconteceu com sua mãe, percebe que não é tão fácil escolher entre dar uma chance para o imprevisível, e dessa vez cada uma de suas decisões pode colocar todo o reinado em risco.
Apesar de esse plot ser bem similar aos primeiros livros, A Herdeira não me conquistou tanto quando os livros anteriores. Não senti a química entre os personagens e realmente foi um choque perceber que o livro não seria tanto sobre o crescimento de Maxon e America, o pós-casamento, ou que a autora não conduziria tudo para que fossemos apresentados aos filhos aos poucos para que um laço se formasse entre o leitor e cada novo personagem. Eadlyn tem uma personalidade muito forte e é difícil se apegar de imediato. Ainda me pergunto se eu ainda leria esse livro se não houvesse a minha paixão pelos pais da protagonista pesando em minha decisão ou se o problema foi realmente ter expectativas e esquecer que a autora não precisa seguir o que eu quero para escrever algo tão bom quanto A Seleção.
Tem sido mais difícil do que eu imaginava, com tantos desastres pelo caminho. E não sou tão boa quanto outras garotas em mostrar minhas emoções. Passo a impressão de não me importar com nada, mesmo quando me importo. Gosto de guardar as coisas para mim, sei que parece ruim, mas é verdade.
Mas não se engane, passado o choque e algumas páginas isso mudou um pouco. Eadlyn é alguém difícil de se ler porque a personagem é assim para todos, mas quando ela se abre pouco a pouco ganha os nossos corações. E ter trinta e cinco pretendentes aos seus pés foi um acontecimento digno de se destacar. repleto de dramas, confusões e, assim como ocorreu com a protagonista, foi difícil escolher um favorito e até confuso. E sim, haverá um favorito, é visível para quem lê mas não tanto para nossa herdeira.
Ao todo, posso dizer que valeu a pena a leitura. Não é o melhor, mas é fácil seguir adiante com os momentos engraçados e fofos com a família, as lembranças do passado de Maxon e America, o romance, e tudo se torna melhor quando o leitor começa a compreender a princesa. Seguindo a leitura ainda me deparei com um final de apertar o coração, se foi de alegria ou tristeza você só vai saber lendo.
Uma coisa era a expectativa de que eu comandasse o país, de que carregasse o peso de governar milhões de pessoas sozinha. Tratava-se de um emprego, uma tarefa. Eu podia riscar itens de uma lista, delegar. Mas casamento era muito mais pessoal, outro pedaço da minha vida que deveria ser meu, mas aparentemente não era.
Comprei esse livro e confesso que parei de ler na metade. Achei chatérrimo! A protagonista não tem carisma nenhum. A América parece outra pessoa. Esperava mais. Talvez um dia eu retome a leitura, mas por enquanto não senti vontade nenhuma!
Adorei sua resenha, sempre venho dar uma olhadinha nelas 😉
Beijão e parabéns!
Eu particularmente amei esse livro, estou lendo pela 2ª vez! O mau humor da Eadlyn chega ser engraçado, quando ela percebe que começa a se importar com os selecionados a crise pessoal que ela enfrenta é engraçada! Sim, ela é muito diferente da América na parte doce,porém na teimosia é idenica! E acho muito bonito que o livro mostra pequenos gestos de amor do Maxon e da America que dá a entender que eles ainda são aquele casal apaixonado! Não vejo a hora da continuação!
Eu terminei de ler e estou esperando o segundo ansiosamente. Claro que America é singular, mas amei a mistura entre ela e Maxon que originou Eadlyn. Ela tem um temperamento forte e por mais que demonstre ser insensível, não é. Amei o fato de mostrar uma princesa forte, ao contrário dos contos de fadas clchês e acho que foi essa a ideia da autora. Muito bom!
Inicialmente, eu não suportava Eadlyn, mas aos poucos, ela e seu mau-humor foram me ganhando, à medida que ela se abria e convivia mais com os pretendentes. Confesso que não vi favoritismo, vi alguns pretendentes possíveis – mas acho que a preferência da autora, ou pelo menos o plano dela, fica meio na cara. Espero estar enganada, porque seria óbvio e super chato. Tenho o meu (melhor dizendo, os meus, porque são dois) favoritos, e quero muito ver o que vai acontecer no volume final. Principalmente depois daquele cliffhanger.