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[RESENHA GALERA RECORD] “Ai, meus deuses!” – Tera Lynn Childs


Autora: Tera Lynn Childs
Editora: Galera Record
Páginas: 304
Classificação: 3/5  estrelas

Finalmente, finalmente, esse livro super gostoso da Tera Lynn Childs chegou ao Brasil. Eu conheci a autora há alguns anos com Forgive My Fins e desde então me apaixonei por sua escrita divertida e fácil. Tudo bem que seus livros nunca foram para o topo da minha lista de favoritos, mas seus romances são tão descomplicados, doces, que foi fácil me apegar.

Em Ai Meus Deuses! conhecemos a protagonista da série Meus Deuses (Oh. My. Gods., no original), Phoebe, que leva uma vida comum até sua mãe aparecer com uma surpresa desagradável: a família vai se mudar para a Grécia. Pior, a mãe de Phoebe vai se casar com um cara que ela nem sequer apresentou para sua filha antes.

E o cara vem com o pacote completo do desnecessário, não só ele tem uma filha que é uma vaca, como também é diretor da nova escola de Phoebe na Grécia. Tudo isso já seria o suficiente para a garota se sentir deslocada, e fica pior quando descobre que o local onde mora, e sua escola, é voltada para ensinar descendentes de deuses. Agora Phoebe precisa lidar com ser a nova garota, sem dom algum, e nada disposta a levar desaforo para casa.

O grande problema em torno desse primeiro livro é Phoebe não querer realmente se encaixar, ela já tem todo o seu futuro programado e não está afim de alterar seus planos para agradar sua mãe e seu novo padrasto. E eu bem entendo toda a raiva que a garota acumulou dentro de si e a birra que ela carrega por sua mãe ter virado sua vida ao avesso, não só ela apareceu com um novo cara como ditou que a família se mudaria para o outro lado do mundo e ainda quer que sua filha aceite que os deuses gregos realmente existiram e seus descendentes habitam a terra, isso em uma tacada só. Tudo isso deixa mais do que justo fazer um bico do tamanho da muralha da China, ao meu ver.

Mas fora os adolescentes super poderosos, Ai Meus Deuses! não deixa de seguir uma trama bem comum. Não é com todo o mistério envolvendo os deuses ou a magia em sua nova escola que Phoebe precisa lidar, seu grande inimigo é, para variar, o tal do bullying, o grupo de garotas populares que querem fazer de sua vida um inferno, criar novos laços e, não poderia deixar de mencionar, o garoto de ouro da escola que faz as borboletas em sua barriga dançarem tango… até abrir a boca.

E é a personalidade de Phoebe que fecha esse livro com chave de ouro. Gosto de livros onde a mocinha é alguém sem papas na língua, que evolui e cresce conforme a história se desenrola, capaz de perdoar e seguir em frente, e quando os outros personagens seguem essa mesma onda é melhor ainda, um ou outro em Ai, meus deuses! realmente me surpreenderam. Ao todo, eu gostei da história, é um livro que alguém de doze anos se jogaria, mas onde uma marmanjona com vinte e três anos eu também pode aproveitar e curtir a leitura sem pensar duas vezes.


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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

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