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Crítica: Com Amor, Simon (Love, Simon)


Love, Simon ou Com amor, Simon é mais uma adaptação juvenil literária que ganha vida, mas o que difere essa adaptação das outras? Bem, Com Amor, Simon não é uma simples história de amor, mas é uma história que precisava ser contada.

Surfando na onda de sucesso de Me chame pelo seu nome, uma adaptação literária da mesma temática, o que muda é que vemos no primeiro um drama sobre o primeiro amor, e em Com Amor, Simon há também pitadas de comédia romântica com doses de drama.

Inspirado no livro Simon vs. a agenda Homo Sapiens, da autora Becky Albertalli, o filme nos mostra a vida do adolescente Simon Spier, interpretado pelo carismático ator Nick Robinson (Jurasic Word, Tudo e Todas as Coisas), que tenta viver sua vida normalmente enquanto carrega um grande segredo — sua homossexualidade. Simon é gay e vive com medo pois não sabe como seria a reação dos outros com ele.

Foto Antes das Cinco

Simon não quer perder seus amigos e muito menos sua família e  através de um site da escola ele descobre que existe um garoto com os mesmos receios e inicia-se então a troca de emails e o um vínculo romântico com esse garoto. Mas, como é frequente nessa era tecnológica, esses emails são vazados, trazendo um baque para a vida de Simon. Com esse acontecimento, o protagonista precisa ficar frente a frente com seus medos, enfrentar a homofobia e perceber que essa não é uma luta que ele precisa enfrentar sozinho.

Esse filme foi um mar de acertos. Desde a direção até o elenco, trilha sonora e roteiro. Com Amor, Simon foi muito além do romance, essa é uma história sobre o direito de poder ser, sem rótulos, que nada mais são que rédeas que controlam nossas vidas, porque em um mundo perfeito não deveria importar se você gosta de homens ou mulheres, se é negro, branco, asiático,  ou do oriente médio, isso só deveria ser um detalhe, como a vida também é, não há nada especial nisso, mas como você a vive é que a torna especial.

E o equilíbrio foi perfeito em diversos pontos, desde a comédia ao drama e romance. O diretor se mostrou competente para mostrar uma visão do ensino médio e, mesmo tomando liberdade para criar, o longa ainda foi bem fiel ao livro. Já os atores, desde o protagonista aos coadjuvantes, dão um show de carisma.

Creio que a maior vitória do longa foi provar que há espaço para todos no cinema, principalmente quando é dirigido com o intuito de conscientizar.  Com amor, Simon foi uma convenção da humanidade, é um filme lindo, nostálgico, singelo, romântico, engraçado e o mais importante, NECESSÁRIO!!!!


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Alex

Recifense, amantes de livros e aspirante a professor, traça de livros para os amigos e um curioso nato por histórias!

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