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[REVIEW] “Clash” – Nicole Williams


Autora: Nicole Williams
Editora: HarperCollins
Páginas: 288
Classificação: 3/5 estrelas

Na sequência de Crash, Jude e Luce começam uma nova etapa de suas vidas e do relacionamento, e a única coisa fácil em tudo isso é o amor entre eles.

— Eu te amo, Jude.
— E isso me faz o bastardo mais sortudo do mundo.

Algumas coisas continuam iguais, como o temperamento difícil de Jude, mas Luce está diferente, cada vez mais ciumenta com a atenção excessiva que Jude vem recebendo das garotas e especialmente de uma animadora de torcida. E com a pressão de ser bailarina principal aumentando, Luce sabe que ela deve escolher algo para deixar. Mas ela quer o dois. Necessita dançar e também precisa de Jude. Mas para Lucy Larson e Jude Ryder, amor pode não ser suficiente, e tudo está longe de ser perfeito.

Eu posso perdoar erros do passado de um cara, seus defeitos atuais, e suas falhas futuras, se cada minuto de cada dia ele me amar como se isso fosse sua religião.

Eu vou me tornar repetitiva ao comparar esse livro à Belo Desastre, mas é difícil não fazê-lo. Clash é igualmente viciante, com trechos igualmente descabelados, e personalidades fortes. Nessa sequência, Jude e Lucy não moram mais tão perto um do outro, e não é só a distância física entre eles que pode acabar com o namoro deles. Apesar de terem passado por provações difíceis, dessa vez será algo comum que pode acabar com tudo: o ciúme.

A vida não é perfeita (…), então por que deveríamos esperar que o amor seja?

Basicamente, nesse livro o casal deve perceber que o amor também é decepcionar-se e magoar, e que está longe de ser algo perfeito. Eu não sei dizer se gostei mais desse livro ou do anterior. Lucy está ainda melhor nesse livro, mas senti falta das loucuras de Jude, apesar de o normal dele ainda ser algo de dar medo.

Se você disse que vai confiar no seu homem, então confie nele. Não revogue esse privilégio quando ele mais precisa.

Nicole Williams deixou de lado o passado dos protagonistas para trabalhar o possível futuro do casalzinho, mas sua escrita continuou doce e com vislumbres de um livro mais maduro por vir. Ainda não há comentários sobre a possível venda dos direitos de publicação para alguma editora brasileira, mas se um dia a trilogia Crash vier para nosso país eu não tenho dúvidas de que serei uma das primeiras na fila para garantir um exemplar. Romântica incorrigível, essa sou eu.


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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

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