RESENHA VALENTINA | “Obsidiana” – Jennifer L. Armentrout

Eu sempre pensei que não há nada mais nojento do que livros românticos com zumbis e E.Ts… até conhecer a saga Lux após ser coagida pela vastidão de comentários em blogs americanos, espanhóis e mexicanos sobre esses livros. Agora estou desejando meu próprio extraterrestre de luz. Eles estão conquistando o mundo, e também me conquistaram.

Composta por cinco volumes, a saga inicia-se com Kat mudando-se junto à sua mãe para uma cidadela com a esperança de superarem a morte de seu pai. Sua vida era composta basicamente em estudar, ler, e atualizar seu blog de resenhas, mas em uma nova cidade as coisas mudam. E novas pessoas aparecem.

E isso pode parecer ótimo já que seu vizinho de corpinho escultural e olhos verdes não é de se jogar fora. Até ele abrir a boca… e Kat muda de ideia e acha que ele é de se jogar fora sim, o mais rápido possível, aliás. E as coisas só pioram quando ela descobre que ele e sua adorável irmã são aliens e, pior ainda, ele a marcou e agora ela é um farol para seus inimigos. A única maneira de sair viva é passar um tempo com Daemon até os efeitos se desvanecerem. Se ela não matá-lo primeiro, é claro.

Esse tipo de amor deveria ter sido capaz de vencer doenças. Esse tipo de amor deveria ter conquistado qualquer coisa.

Quando eu decidi dar uma chance para essa saga, foi para ela me pegar de jeito. Li os dois primeiros livros em menos de vinte e quatro horas e ainda tremo querendo mais. Kat é uma protagonista engraçada que não leva desaforo para casa enquanto Daemon é o típico mocinho que eu adoro, razinza e sexy (leia-se “com a pegada“), que certas vezes você quer afogar e nas outras você quer salvar com um boca a boca. E o melhor é que os personagens secundários tem papéis importantíssimos, só falta eles narrarem porque conquistar o leitor eles já fazem fácil, fácil. E mesmo quando eu me irritei com eles (é impossível não se irritar), minha paixão pela saga continuou e minha paciência foi recompesada mais tarde (digam aleluia!).

“Como pode me querer ainda?” disse.

Daemon pressionou seu rosto contra o meu. “Oh, ainda quero te estrangular. Mas estou demente. Você está louca. Talvez seja por isso. Simplesmente fazemos loucuras juntos.”

Apesar de ser um tanto clichê, eu diria que cinquenta por cento do conteúdo me surpreendeu, o que está cada vez mais difícil nos jovens adultos que estão lançando. Então se você está a procura de algo diferente sem deixar de ser apaixonante ao ponto de fazer as borboletas dançarem Gangnam style (ha-ha) em seu estomago, coloque Lux em sua wish-list e bom proveito!