O tempo passou e a gente sorriu com a evolução dos quadrinhos. Houve um tempo em que ao chegarmos à banca/livraria/loja e encontrávamos poucas opções, Disney e Turma da Mônica com seus bichos falantes, os quadrinhos de Angeli e companhia e alguns heróis Marvel/DC, ainda havia os quadrinhos independentes que lutavam por espaço, mas eram poucos os que se importavam com eles. Os preços também eram bons, você poderia comprar várias revistinhas pelo preço que você paga por uma só hoje.
Os leitores pediam por maios diversidade, então vieram revistas em quadrinhos da Europa, além de Mangás e maior atenção para os quadrinhos nacionais. E assim, no Brasil, o mundo dos quadrinhos se tornou muito mais diversificado.
Os quadrinhos por aqui vêm sendo incentivados, existem programas institucionais como, por exemplo, o Programa Nacional Biblioteca na Escola e Programa Nacional do Livro Didático, que facilitam o acesso aos quadrinhos e ainda transformam livros clássicos em formato de quadrinhos, atendendo o gosto de todos.
A internet vem dando espaço para desenhistas e escritores mostrarem seu trabalho, tendo mais visibilidade e vindo a publicar seu trabalho em livros futuramente. São desenhos únicos, bem humorados e/ou que trazem uma mensagem por trás.
Nós temos mercado, as pessoas compram, colecionam, gostam de ler, mas não temos uma indústria forte. Um dia, quem sabe, talvez, conseguiremos chegar à média dos Estados Unidos, onde são publicadas cerca de 500 revistas por mês. Posso sonhar, não posso?
Estamos em um caminho promissor, mas precisamos de mais, quem está na ativa hoje? Ok, o Mauricio, mas quem mais? O mercado é promissor, diversidade tem, mas o Brasil não deve ficar apenas dependendo das publicações de outros países. Evoluímos muito, mas queremos mais. Quando conseguirmos um grande destaque, como esperado, a gente comemora!
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