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RESENHA | “Dorothy Tem Que Morrer” – Danielle Paige


Autora:  Danielle Paige
Editora:  Rocco
Páginas: 384
Classificação:
5/5 estrelas

Você viu os filmes, ouviu as músicas, leu sobre a estrada de tijolos dourados que leva a Cidade de Esmeralda. Amy Gumm também.

Amy é mais uma garota do Kansas, com seus cabelos rosa e moradora de um trailer com uma mãe depressiva e com certeza não é a garota mais popular da escola, e com tudo isso ela tinha lá seus planos pra fugir dali. Até o momento em que chega o tornado.

Eu não pedi por nada disso. Eu não pedi pra ser algum tipo de herói.

Então Amy vai parar em Oz, acontece que Oz não é a mesma Maravilhosa Terra; a estrada de tijolos amarelos está desmoronando, magia é proibida e você não sabe mais o que (e quem) é Bom e Mal.

Mais uma adaptação que passou por belas mãos e foi transformada em um YA dark, distópico e viciante. Danielle Paige mostrou maestria em distorcer o conceito já fantasioso de L. Frank Braum ao transformar o Leão Covarde em uma besta que se alimenta do medo, o Homem de Lata em uma maquina de mutilação, o Espantalho em um cientista louco desmiolado e Dorothy… bem… em uma bitch… quero dizer, Witch, sedenta por poder.

“’Mate-a!’ Dorothy gritou, tão alto que pensei que meus tímpanos pudessem estilhaçar. ‘Mate a vadia!”

‘Deve haver algum engano, (…) Você é a vadia. Eu sou a bruxa’”

Amy fica perplexa e demora um pouco pra aceitar tudo isso, no caminho esbarra com a Revolucionária Ordem das Más: os rebeldes que lutam contra a ditadura de Dorothy.

Percebe que mundo louco a autora criou? Não só isso, mas sua escrita é boa, entrar na cabeça de Amy está longe de ser cansativo, nada ficou de fora, desde Glinda a Totó ou o próprio Magico de Oz que tem um possível papel muito grande na trama.

Repleto de cenas de ação de tirar o fôlego, com nossa protagonista extremamente badass (me apaixono fácil), muito mistério, tiradas hilárias e um final de roer os dedos, Dorothy Tem Que Morrer é minha releitura favorita no momento.

“O que aconteceu com Oz?
Dorothy aconteceu.”


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Rafael

Estudante de gastronomia, divide o tempo entre cortar a chiffonade e ler fantasia. Viciado em YA, principalmente sobrenatural e urban fantasy. Gosta da cor verde e de cheirar livros. Fã incondicional de Cassandra Clare e Cornelia Funke. Falo palavrão não por má educação, mas por falta de expressões na língua portuguesa. Consigo ler ouvindo música, deal with it...

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  1. Juro que vou te pedir em casamento Rafael! Esse livro é perfeito e pela descrição que voce fez ,sobre si mesmo, estou apaixonada…