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RESENHA SUMA DE LETRAS | “A Rainha de Tearling” – Erika Johansen


Autor: Erika Johansen
Editora: Suma de Letras
Páginas:
352
Classificação:
4/5 estrelas

Sabe quando você está muito, muito, muito ansioso para ler um livro, com altas expectativas? Pois bem, multiplica isso, e então você deve entender bem meus sentimentos antes de iniciar Rainha de Tearling. Lê-lo em uma tacada foi fácil, difícil é lidar com a espera pelo próximo livro (que eu li no dia seguinte porque não aguentei, confesso).

A trama gira em torno de Kelsea, uma princesa enviada ao exílio ainda criança por sua mãe, onde é criada em uma cabana isolada, longe das confusões políticas e da história infeliz de Tearling, o reino que está destinada a governar. Dezenove anos depois, os membros remanescentes da Guarda da Rainha aparecem para levar a princesa de volta ao trono – mas o que Kelsea descobre ao chegar é que a fortaleza real está cercada de inimigos e nobres corruptos que adorariam vê-la morta.

Mesmo sendo a rainha de direito e estando de posse da safira Tear – uma joia de imenso poder –, Kelsea nunca se sentiu mais insegura e despreparada para governar. Em seu desespero para conseguir justiça para um povo oprimido há décadas, ela desperta a fúria da Rainha Vermelha, uma poderosa feiticeira que comanda o reino vizinho, Mortmesne. Mas Kelsea é determinada e se torna cada dia mais experiente em navegar as políticas perigosas da corte. Sua jornada para salvar o reino e se tornar a rainha que deseja ser está apenas começando. Muitos mistérios, intrigas e batalhas virão antes que seu governo se torne uma lenda… ou uma tragédia.

Nossa protagonista não é bela, delicada ou possui experiência suficiente para estar a frente de um reinado, sua única arma é um bom coração, uma forte teimosia e alguns estranhos — e quentes — aliados que encontra pelo caminho.  Não há preto no branco, alguns personagens você quer odiar, e ainda assim você se condói  por suas tristezas e perdas.

O livro todo é uma batalha, você sabe que alguém vai morrer, mas não sabe bem quem, e de início nossa rainha parece nada especial, e nada preparada para o que se acerca. E, como bem sabemos, ninguém se torna herói sem ter um pouco de sangue nas mãos, e muito menos sem se perder um pouco pelo caminho.

Dividido em três partes, A Rainha de Tearling chegou perto de me causar um ataque no coração logo em sua primeira parte, e esse ritmo permaneceu em diversos capítulos do livro, o grande ás na manga é exatamente esse estica e puxa em nossos sentimentos, mas infelizmente esse livro não passa de uma introdução, por mais gostoso que seja aprecia-lo. Felizmente, parece que algo ainda melhor esta por vir.

Esperei muito tempo por você, rainha tear. Mais do que pode imaginar.


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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

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