Editora: Seguinte
Páginas: 424
Classificação: 5/5 estrelas
Esse livro é maravilhoso de tantas formas, e decepcionante de algumas, que é mais um exemplo de como é difícil colocar em palavras o que o livro me passou, todo sentimento, loucura, raiva e amor. Minto, não digo que é difícil colocar em palavras, mas é difícil traduzir sentimentos e expressões para poucos parágrafos, e mesmo agora, meses após ter lido A Primavera Rebelde, continuo saltitante e mal posso esperar pelo fechamento da trilogia. E sabe aquela maldição envolvendo o segundo livro de sagas? Pois é, passou longe!
Nesse segundo livro, que inicia pouco após os acontecimentos drásticos do anterior, o rei Gaius está deixando sua marca mortal por todos os lados. Conhecido como Rei Sanguinário, seus planos são mais grandiosos e terríveis do que parecem inicialmente.
Cleo tornou-se um enfeite para ilustrar a falsa paz, Magnus, apesar de todas as atrocidades cometidas por seu pai, ainda o segue cegamente, Jonas vê em sua antiga inimiga uma chance de liberdade, e Lucia está em coma, perdida em sonhos com seres míticos. Mas quando o jogo vira, inimigos tornam-se amigos, amor não é mais suficiente, apontar o bem e o mal torna-se impossível e a única chance de ganhar a guerra está nas mãos de alguém instável.
“Você acredita em magia?”
“Depende do dia. Hoje, não muito. Amanhã… quem sabe.”
Queda dos Reinos, depois desse livro, tornou-se minha saga favorita da Seguinte. Sério, eu amei, amei, amei! É um livro para jovens tão adulto, cruel, é a primeira vez em um livro que eu torço para que seja possível voltar ao passado, impedir tudo o que aconteceu, porque em A Primavera Rebelde parece cada vez mais que o mal ganha e se sobrar alguém vivo no final será um milagre. Morgan Rhodes tem coragem e pouco ou quase nada de coração.
Bem diferente do anterior, esse livro é narrado por diversos personagens, não somente os quatro protagonistas, e alguns se mostram bem mais interessante (muito, muito interessantes) e surpreendentes, e é isso que mais gosto na trilogia, os vários personagens diferentes que Rhodes foi capaz de desenvolver e é essa mesma característica que deve incomodar alguns leitores já que um personagem que teoricamente é “mal” também se mostra não tão ruim assim quando aparece a oportunidade de ele narrar, e isso é perfeito, poder ver e entender pessoas tão diferentes tornou a trilogia épica.
O livro merece cinco estrelas, porque nem tudo é bonitinho, não acontece da forma como desejo, mas isso não muda em nada minha opinião referente a Morgan Rhodes. A mulher sabe escrever e não pensa duas vezes em ser cruel em sua escrita, o que é difícil de encontrar em fantasias para jovens. Mal vejo a hora de ler Gathering Darkness, o último da trilogia, mas estou com medo do que vou encontrar, não porque acho que a autora pode me decepcionar, mas pela sede de sangue da mesma.
Nem todo o amor é eterno. Nem todo amor tem o poder de mudar mundos.
Oi Gabi!!! Eu também adorei A Primavera Rebelde e os sentimentos conflitantes que ele gerou, porém acho que não é mais uma trilogia e sim uma série com quatro livros (pelo menos é o que parece pelo goodreads) mas estou super ansiosa pelo próximo, ainda mais se a maravilhosa da Editora Seguinte lançar o livro simultaneamente s2
Não fala isso que vou ficar brava, já contava com o terceiro e último AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH