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[RESENHA GALERA RECORD] “Esconderijo Perfeito” – Meg Cabot


desaparecidos

Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Páginas: 288
Classificação: 5/5 estrelas

Esconderijo Perfeito inicia algumas semanas após os acontecimentos do livro anterior. Após as férias, Jess começa as aulas pronta para arrasar nas roupas que comprou com seu salário do acampamento e quem sabe ela até não encontre um gato para fazer ciúmes em Rob e ele finalmente confesse todo seu amor por ela e desista dessa besteira de ela ser chave de cadeia. Não custa sonhar, não é?

Porém, logo no primeiro dia, ela descobre que sua colega de classe foi assassinada e o corpo encontrado no dia anterior, e mesmo Jess alegando que não é mais a Garota Relâmpago, muitas se perguntam por quê ela não fez nada para salvar a garota, principalmente após ela própria ajudar a encontrar um menino desaparecido. Quando outra líder de torcida desaparece, Jess resolve que dessa vez ela vai impedir que mais um assassinato aconteça, mas os sacrifícios que terá que fazer para que isso aconteça talvez sejam altos demais.

Nesse livro, Jess mais uma vez vai precisar da ajuda de seus amigos para encontrar Heather e tentar entender qual a ligação entre o assassinato de Amber e esse novo desaparecimento, e se Mark realmente tem algo haver com tudo isso. Enquanto Jess se mete em sua mais nova aventura, o FBI está em sua cola e eles não estão dispostos a serem enganados novamente.

Apesar de ser recém lançado no Brasil, eu já li esse livro há anos atrás, e desde então tenho relido a saga dezenas de vezes. É difícil apontar qual meu livro ou saga favorito de Meg Cabot, eu adoro a escrita dessa mulher, todo o humor gostoso que ela sempre coloca em seus romances, mas se fosse realmente para apontar sem dúvidas Desaparecidos está entre as minhas sagas favoritas.

Mastriani é uma garota que tem humor para dar e vender, essa mania, muitas vezes criticada, de defender os mais fracos e dar porrada primeiro e depois perguntar é o que a torna uma das melhores heroínas de Cabot. Claro que não podemos deixar de lado todo esse amor que ela tem pelo motoqueiro favorito de quem adora um jovem adulto, Rob Wilkins! As tiradas e trechos envolvendo o casal são ótimos, a autoestima de Jess está no topo e ela não vai deixar o bad boy gostosão escapar.

Ah, e deixa eu falar do Rob. Aaaaah, Rob (me arrepio toda vez que escrevo ou penso nele, ui!). Ele é todo certinho e tenta não mostrar muito que me ama, ops, quer dizer, que ama a Jess, e é tão fofo. Tão, tão fofo! Tudo bem, vou parar de escrever sobre ele antes que eu vomite mais arco-iris.

— Seu irmão, Douglas — disse ela — é doente.  A doença dele é, obviamente, um julgamento de Deus. Se Douglas fosse à igreja  com mais frequência e rezasse com mais intensidade, ficaria melhor. E você não o está ajudando ao negar seus dons concedidos por Deus. Na verdade, você está fazendo com que ele piore.
Bem. O que eu poderia dizer.
Nada, nada mesmo. Quero dizer, não existe nenhuma resposta apropriada para algo assim.
Ou melhor, nenhuma resposta verbal apropriada.
Os gritos de Karen Sue atraíram (…)

Se você ainda não começou essa saga aí vai uma dica quente: comece! Tem muito jovem adulto bom dando sopa no mercado editorial brasileiro que ainda não é muito conhecido, e Desaparecidos é um deles. Nunca entendi muito bem o motivo, mas essa saga não vendeu tão bem nem lá fora nem aqui. Talvez a culpa seja da adaptação mal fadada que fizeram da saga, não sei, mas não deixa de ser uma pena.

Esconderijo Perfeito é melhor do que os livros anteriores mas não tão bom quanto os livros que ainda estão por vir. Sua narrativa é fácil e leve, com uma trama envolvente que vai te fazer gargalhar e torcer por Jess. Quando você começar esse livro vai ser impossível parar enquanto não terminar e, no fim, você vai morrer de raiva, porque é provável que mais um ano se passe até o quarto chegar aqui. Ninguém disseque vida de leitor era fácil, não é?

 — O que é isso o quê?

— Isso! Essa mancha vermelha no seu sapato.

Ergui o pé, examinando uma minúscula gota vermelha na minha alpargata bege.

— Ah — falei. — É só um pouco de sangue de Karen Sue Hankey.

— Sangue dela? — Ruth parecia pasmada. — Ai, meu Deus! O que você fez com ela?

— Soquei a cara dela. Você devia ter visto, Ruth. Foi lindo!


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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

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