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[RESENHA COMPANHIA DAS LETRAS] “O Ladrão do Tempo” – John Boyne


Autor: John Boyne
Editora: Companhia das letras
Páginas:
 568
Classificação:
 3.5/5 estrelas

Matthieu Zéla fugiu de Paris em 1758, com seu irmão mais novo e na fuga conheceu o amor de sua vida, Dominique Sauvet. Acontece que, no final do século XVIII, na meia idade, ele percebe que não envelhece.

Passaram-se anos e mais anos e Matthieu sobreviveu, e com sua aparência imutável, ele resolveu aproveitar a vida, viu de tudo e fez de tudo durante os séculos. Matthieu foi cineasta, engenheiro, investidor, homem de negócios, além de sempre ser perseguido pelos descendentes de seu irmão; garotos problemáticos que sempre partiam cedo, mas nunca sem antes deixar um descendente…

Eu não morro, apenas fico mais e mais velho. […] Acredito há muito tempo que a aparência é mais enganosa das características humanas e fico feliz por ser prova viva da minha teoria.

O livro em si é bom, o autor se mostra bastante interessado em História, a narrativa é rica e os eventos e personagens são realmente notáveis, mas ainda assim me deixou entediado em várias partes por ser lento. Não sei se estava esperando algo mais rápido, com ação, no fim levei séculos pra terminar a leitura.

Mas não deixa de ser um livro bom, com o autor passando por vários eventos que marcaram o mundo, tudo sob a perspectiva de Matthieu. Seguimos em paralelo o caminho do personagem desde a saída da França, os ocorridos e caminhos que o levaram até o mais presente.

Matthieu é um personagem interessante com todos seus anos de vida, sempre com uma visão interessante sobre o mundo.
O Ladrão do Tempo é longo e deve ser lido com atenção e interesse, mas amantes da história vão gostar. Livro de estréia do autor mas não meu favorito, continuo preferindo Noah Foge de Casa, que é super divertido e inteligente, e esse livro não me fez menos fã do autor, com certeza vale a leitura.

A história que se pode criar com um amigo, uma vida de história e experiência compartilhada, […]. E ainda um verdadeiro amigo é uma coisa rara; às vezes, aqueles que percebemos como amigos são simplesmente pessoas com quem passamos muito tempo.


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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

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