Tentamos compreender quando um livro é adaptado aos cinemas, e até aguardamos ansiosamente por algumas dessas adaptações, mas adaptar mais de cinquenta vezes um mesmo romance dá um novo sentido a palavra exagero. Eu estou falando de A Ilha do Tesouro, escrito por Robert Louis Stevenson e publicado em 1883, livro que foi concebido para o divertimento do enteado do autor, Lloyd Osbourne, que tinha doze anos em 1881. Descrevendo A Ilha do Tesouro, o autor disse “se isto não encantar os garotos, ora, então eles mudaram muito desde que eu era criança.” E ele estava certo, encantou e continua encantando, com seu enredo cheio de piratas, é um conto que toda criança deveria ouvir e ler pelo menos uma vez na vida. Não que isso justifique tantas adaptações, pelo menos não para mim.
O filme será produzido por Guy Ritchie, juntamente com Lionel Wigram (“Harry Potter“) e Kevin McCormick (“Arthur“). Ainda não há previsão de estreia e elenco contratado.
Agora nos resta saber: o motivo de tantas adaptações denota falta de imaginação dos roteiristas atuais? Será que estamos passando por uma crise também no setor talento?
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