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Preço do livro precisa subir, diz editora


Em uma conversa com a Folha de São Paulo, Sônia Machado Jardim, presidente do Grupo Record, falou um pouco dos problemas recentes do mercado editorial.

Ela diz que, desde que assumiu, tem pedido aos editores um exercício de botar na ponta do lápis com mais exatidão o projeto de cada livro — e mais especificamente, seus custos. Nos últimos anos, com a inflação e a alta do dólar, Jardim diz que o preço do livro hoje está um pouco fora da realidade das editoras, e o preço deveria subir.

Estamos [as editoras] desde 2004 sem subir preços de acordo com a inflação. Criou-se na cabeça do consumidor as faixas de preço de R$ 19,90, R$ 29,90,” disse ela.

Ainda assim, ela se diz contra o projeto de lei que visa fixar um preço dos livros no país, algo similar ao que a França faz no momento, ou seja, o desconto poderia chegar somente a 10% no preço de capa de cada livro. “Acho politicamente difícil, num país com tanta dificuldade de leitura, se retirar qualquer incentivo.”

O debate quanto ao preço dos livros já é antigo, principalmente para as pequenas livrarias, que não podem vender tão barato quanto grandes empresas como Submarino e Amazon, que ganham cada vez mais espaço em um mercado de leitores que cresce a cada ano, mas não estão mais dispostos a comprar diversos livros por mês pelo preço de capa.


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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

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