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15 adaptações que parecem nunca sair do papel


Centenas de acordos são fechados todos os anos para adaptar grandes livros, mas você e eu sabemos que nem sempre esses acordos resultam em algo. Com isso em mente, separei quinze livros que ganharam o interesse de produtores, mas a produção, infelizmente (ou felizmente), não foi em frente.

Hush Hush: os direitos dessa belezura foram adquiridos em 2012, anos mais tarde, após vários boatos de contratações, a autora disse que a adaptação não aconteceria, para a tristeza de muita gente. Mas, apesar de não faltar público, vale levar em consideração os gastos com uma adaptação dessa magnitude (ninguém quer efeitos especiais podres, certo?). Se algo assim pode dar certo nos cinemas, talvez a adaptação de Fallen, prometida para 2016, seja a cobaia perfeita para isso. Quem sabe com seu sucesso os direitos de Hush Hush sejam comprados novamente.

Belo Desastre: esse livro praticamente foi o chute inicial para os new adults ganharem as prateleiras, mas a adaptação sequer saiu do papel. Ele conta a história de um casal onde Abby Abernathy é apresentada ao leitor como uma boa garota. Ela se muda de Wichita, Kansas, para estudar bem longe, na Faculdade Eastern, e lá conhece e faz uma aposta com o badboy da universidade, Travis Maddox. Só que Travis é complexo demais para ser exposto em apenas 90 minutos, sem contar que ainda há sua família, que rendeu bons lucros em novos livros. Meu voto é para ser adaptado para a tevê, vai ter Maddox para todo mundo!

Feita de Fumaça e Osso: Essa é uma série com potencial, ainda que seu desfecho não tenha sido assim tão bom. E o livro tem de tudo, balhatas, romance proibido, ótimos personagens, tema sobrenatural. Só que o momento de adaptá-la veio e parece que já passou. Os direitos foram adquiridos em 2011 pela Universal, um diretor foi contratado em 2013, e desde então nada. Talvez o próximo projeto da autora, que parece ser tão bom ou melhor que o anterior, tenha mais sorte na empreitada rumo a Hollywood.

Feios, Delirium, Legend, Sob o Céu do NuncaDestino: Distopias foram os grandes sucessos nos cinemas e nas livrarias nos últimos anos, mas parece que os produtores não estão mais dispostos a investir no gênero. E eu praticamente concordo. Sim, o público já está saturado e o tempo passa, novas sagas ganham mais espaço na mídia, e talvez o tempo de adaptar esses livros já tenha passado já que eles foram deixados de escanteio por muito tempo. Sim, ainda pode acontecer, principalmente para Sob o Céu do Nunca, já que burburinhos estão rolando sobre a produção de um possível longa.

Os Lobos de Mercy Falls: Ok, essa é uma série difícil. Lobos de Mercy Falls entrou no mercado editorial para dar luz a uma autora com um puta potencial e desde então seus livros se mostraram cada vez melhores, e com isso nenhum produtor pensou duas vezes e adquiriram os direitos de tudo o que foi possível, inclusive meu amado A Corrida de Escorpião, que recentemente ganhou diretor. Se esse projeto vingar, é provável que os outros também comecem a criar vida, mas meu voto vai para The Raven Cycle (e ainda que seja a série mais recente da autora, os direitos foram adquiridos em 2012, vai saber se esse acordo ainda é válido) por provar cada vez mais que é a autora em seu melhor.

Estilhaça-me: Diferente de outras séries, Shatter Me é uma que daria certo nos cinemas já que a autora não se aprofundou tanto em diferentes personagens e no cenário distópico para dar mais foco ao romance, então não seriam necessárias muitas horas para algo bacana ser criado. E como a autora se “inspirou” na vampira de X-Men, aproveitar esse gancho de mutantes pode ser uma boa oportunidade. Se vai acontecer? Duvido muito.

Graceling: esse livro faz parte de uma série envolvendo muita intriga, amores e protagonistas poderosas, algo cada vez mais bem-vindo entre os produtores, vide a compra de Trono de Vidro, Rainha Vermelha, entre várias outras séries, e o problema pode também ser esse já que a concorrência está alta. Será que esse projeto também foi para a gaveta?

A Descoberta das Bruxas: essa é uma série rica de diferentes formas e material para trabalhar não falta. A autora apresentou uma trama tão singular que ainda levo fé em sua adaptação. Na verdade, há tanto para se aproveitar nessa trilogia que a autora vai expandi-la e provavelmente angariar ainda mais fãs. Ainda é difícil acreditar que o livro foi o debut de Deborah Harkness e ainda mais difícil acreditar que a Warner Bros. vai jogar essa história para a pilha de projetos “não vai rolar”. Mas a esperança é a última que morre e se há adaptações pelas quais vale a pena esperar, essa é uma delas.

Eleanor & Park: doce, nostálgico e ainda envolve diversos temas que devem ser debatidos como bullying, discriminação, autoestima e violência doméstica. O livro gira em torno de um casal improvável, um “mestiço” com herança coreana que gosta de ficar longe das atenções, e uma ruiva para lá de estranha que aparentemente gosta de vestir retalhos e conseguir o maior espaço possível com seu cabelo encaracolado e seu jeito “grande” de ser. E foi uma trama que me conquistou logo em suas primeiras páginas para acabar de vez comigo em seu desfecho. Entretanto um livro similar, Por Lugares Incríveis, está em evidência no momento para ir aos cinemas e nos resta torcer para que não se esqueçam que sempre há espaço para histórias que nos fazem repensar nossas atitudes.

Crossfire: a série envolvendo Gideon Cross e Eva Tramell vem sendo comentada há anos e aparentemente, por trás das cortinas, algo vem sendo desenvolvido, e essa é uma ideia que tem tudo para dar certo. Se Grey conseguiu um público tão alto nos cinemas, com o devido trabalho Crossfire pode sim dar certo como série de tv.

House of Night: ainda me recordo do lançamento do primeiro livro dessa série no Brasil, minhas primas começaram a ler, minhas tias, a vizinha, TODO MUNDO parecia querer lê-lo, e então PUFF!, a trama perdeu o rumo e se até as autoras se perderam, quem dirá os produtores. Porém, há boatos de que a série de tv realmente acontecerá em 2017 e quem sou eu para dizer que não dará em nada? The Vampires Diaries é um bom exemplo de saga que perdeu o rumo mas se encontrou na tv (mas mais tarde se perderam até na série, vamos concordar).

Imagens retiradas do Tumblr

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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

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  1. Não sei, acho que não vai acontecer com nenhum desses livros. Tenho a impressão que já passou tempo demais para ser adaptado algo, sei lá. Talvez crossfire pegando carona na fama de 50 tons.