Editora: Phorte Editora
Páginas: 368
Classificação: 4/5 estrelas
Billy e Eu é um dentre vários livros de chick-lit envolvendo uma garota comum apaixonando-se por um homem famoso, algo que já me chama atenção logo de cara pois adoro livros com essa temática. Adicione isso ao fato da autora, Giovanna Fletcher, ser casada com o vocalista da banda McFly e meu interesse só triplicou — sim, muitas vezes me perguntei “será que ela passa por isso?!”
Dividido em três partes e narrado por Sophie, o livro conta como ela passou de uma garota interiorana para ganhar as revistas e telas ao protagonizar um romance com o ator do momento, Billy.
Tudo começou quando Billy precisou ir ao set montado na cidade de Sophie para a produção de “Orgulho e Preconceito”, e por um acaso eles se encontram e rola um clima, olhares se passam, borboletas começam a nascer em suas barrigas, e é o primeiro passo para um louco romance começar a fluir. Porém, Sophie não se encaixa nos padrões e logo ela vai perceber o quão indesejada é na posição de namorada do ator mais queridinho pelas mulheres.
Você já é uma estrela, querida. Maquiagem e spray de cabelo não vão fazer a diferença
Pode parecer simples, mas essa história realmente me pegou, li em uma velocidade impressionante e a todo momento me perguntando como seria para alguém viver nessa indústria, ser criticado por tudo que faz e suas necessidades atendidas só por ser quem é — há os dois lados da moeda, claro. E essa sensação só aumentou porque a autora realmente faz parte disso, querendo ou não as fãs de seu marido devem perseguir cada momento seu e aguardar uma falha somente para comentar na rede e até denegrir sua imagem.
E eu posso até não saber qual roupa fica melhor em Giovanna Fletcher, se ela está magra demais ou gorda, mas o que realmente me interessa é sua escrita, e sim, ela me cativou e atingiu o objetivo de me prender a cada página mesmo ao pisar na bola em alguns pontos.
E me doei completamente para o Billy, e assim me perdi.
Foram poucas horas de leitura muito bem aproveitadas, dei risada, chorei, fiquei em dúvida sobre o relacionamento do casal e até com raiva, mas o desenrolar do romance, os medos dos personagens, a luta pelo amor e seu espaço, deixaram um pouco a desejar. O livro é grande, mas parece que falta espaço, certos trechos começam e terminam tão subitamente que é difícil ignorar, principalmente em acontecimentos que refletiriam na vida dos personagens, o que é uma pena. Talvez em seus próximos livros a autora tenha percebido o erro e elaborado mais suas histórias, mas em Billy e Eu isso fica em falta.
Você precisa lembrar que o amor, por mais poderoso que seja, nunca é simples, linear.
Mas ao todo o livro foi repleto de gratas surpresas. é o primeiro da editora e me impressionei com a edição (apesar de ser bem similar ao brochura britânico, que detesto, mas a qualidade do material não deixa a desejar), a tradução e revisão. E Billy e Sophie grudam, eles simplesmente não me deixam em paz até ler a última página envolvendo suas vidas; mas não se engane, o livro vai além disso e engloba também laços que se formam entre pessoas, a perda, e como seguimos frente diante disso pode moldar nossa vida e você acaba o livro não só torcendo pelos protagonistas mas outros personagens que nos apaixonados com o desenrolar da história.
Quando ainda existia o McFLY, eu era mais do que fã dos caras.
Ainda sei muita coisa sobre cada integrante e até sobre a Gi e as outras esposas/namorada, e sempre gostei dela. Ela é uma fofa! E apesar de alguns boatos maldosos, quem sou eu pra garantir se ela é mesmo o que afirmam, não é mesmo?
Mas enfim, desde que vi o livro fiquei super ansiosa pra lê-lo, ainda mais por causa da semelhança do romance do livro com o dela e do Tom. Estava ansiosíssima pra tradução dele, e a sua resenha só me deixou com mais vontade ainda. Nem tinha ficado sabendo que já tinha sido traduzido, vou ir colocá-lo agora mesmo na minha lista de desejos e próximas compras. Parece ser um livro muito amorzinho.
Beijinhos
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