Autora: Richelle Mead
Editora: Seguinte
Páginas: 416
Classificação: 5/5 estrelas
É engraçado o que acontece com um personagem depois de se dar um pouco de atenção a ele. Em todas as resenhas que lia dos dois primeiros volumes de Bloodlines havia a mesma reclamação: A narração deixa um pouco a desejar, afinal a Sydney não é uma Rose. Mas o que descobrimos em O Feitiço Azul? Sydney não é um Rose da vida, mas é sim uma personagem forte, madura e linda!
Nesse terceiro volume da saga Bloodlines temos uma Sydney mais indecisa do que nunca (se é que é possível). A sua professora de história, Mr. Terwilliger está a ensinando e incentivando a usar a magia cada vez mais. O problema é que sua irmã, Veronica, está sugando a juventude de garotas e, as deixando em coma e sem esperança de vida durante o processo. Sydney seria um possível alvo de Veronica. Mas, Terwilliger faz um feitiço para protegê-la de sua irmã. No entanto, ela pede que Sydney a localize – um feitiço que apenas uma virgem poderia fazer, ou seja, perfeito para Sydney.
Além do mal representado por Veronica, também temos outras surpresas em O Feitiço Azul. Sydney finalmente encontra Marcus Finch – um ex-alquimista, e está feliz por ter encontrado alguém que se livrou da compulsão de seu povo e faz de tudo para conseguir o mesmo que ele. Porém, algumas de suas aventuras podem ser extremamente perigosas, valerá a pena correr o risco?
Eu ainda sou a mesma pessoa no meu coração… Eu tenho que ser… porque se não sou, então quem sou eu?
Muito, muito, muito bom! O Feitiço Azul é sem sombra de dúvidas o melhor livro desse spin off. Sydney está muito diferente da jovem e inocente garota que conhecemos em Promessa de Sangue, o quarto volume de Academia de Vampiros. O que me fez gostar mais da obra é que é possível se identificar com Sydney em suas dúvidas e incertezas – pelo menos no meu caso. E eu me senti literalmente na pele dela.
E depois de muito lutar contra, falar mal e reclamar desse casal eu finalmente desisti e sou 100% Adrian e Sydney. Adrian se declarando para Sydney, sendo romântico, protetor e fazendo de tudo por ela… Não há como não se render a isso. E, no final das contas, Sydney pode sim ser merecedora dele, é só parar para pensar no quanto ela deve lutar para conseguir seguir em frente nesse relacionamento. Afinal uma alquimista e um Moroi? Mal posso esperar como que vai ser esse namoro na sequência.
Você pode pensar o que você quiser, fazer o que você quiser, mas eu vou continuar apenas amando você, mesmo que seja sem esperança alguma.
E para acabar com nossos corações Richelle Mead termina de uma forma que eu não sabia se ria ou chorava e nos instigou a ficar mais ansiosos e curiosos com relação ao The Fiery Heart, que com certeza vou ler e indico a todos vocês. Sinceramente não percam tempo em conhecer a melhor saga de todos os tempos: Academia de Vampiros e seu spin off, Bloodlines.
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