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[RESENHA PRUMO] “Antídoto” – Drica Pinotti


antidoto

Autora:  Drica Pinotti
Editora: Prumo
Páginas:
 160
Classificação:
 3/5 estrelas

Antídoto é a sequência de A Pilula do Amor, mas se você, como eu, ainda não leu o livro anterior, não se preocupe que ele pode ser lido sem problemas já que a autora usou das páginas iniciais para explicar um pouco dos personagens e do que aconteceu no volume anterior. Claro que para um livro de pouco mais de cento e cinquenta páginas, usar um terço delas só para falar do livro anterior não traz lucro algum à trama — sim, aos leitores sim, mas vocês entenderam o que eu quero dizer.

O livro inicia com nossa protagonista, Amanda, relatando a mais nova crise de sua vida; além de ser hipocondríaca, ela acredita piamente que seu namoro está em crise, e para piorar a situação sua mãe teve a cara de pau de namorar com seu médico, o que não ajudou em nada seu estado psicológico.

Agora, com seu amado chefe subindo de cargo e Amanda nervosa com quem pode surgir para tomar seu lugar, é impossível seu cérebro não pipocar com doenças imaginárias das quais pode sofrer. Entretanto, não é um bom momento para Amanda pedir atenção; Seu namorado, Brian, está com um projeto grande em andamento na França, e dessa vez quem precisa de apoio é ele. Mas o que acontecerá a Amanda e seu namoro quando ela realmente padecer de uma doença, mesmo que bem comum?

Eu tenho que deixar claro que adorei a escrita de Drica Pinotti — mesmo que não tenha pegado o ritmo de primeira-, todo o humor contido na obra, e os personagens também são ótimos, mas eu pensei seriamente em baixar a nota do livro para dois só pela forma em que a autora decidiu conduzir o livro. Vou explicar: a trama é repleta de furos, em alguns momento o ritmo é lento, já em outros a solução acontece em um estalar de dedos.

E mesmo os personagens sendo ótimos, eu mal tive o gosto de conhecê-los. Brian, por exemplo, peça chave da história, apareceu pouco e eu mal sei dizer duas características do cara. Outro ponto jogado na história que não encaixou muito bem foi a “doença” de Amanda — vou dar esse nome para não dizer spoiler. Todo mundo tem um pouco de hipocondríaco, eu mesmo se percebo alguma diferença em meu corpo já imagino um câncer, sério, então como nossa protagonista, louca de carterinha, não se tocou logo do que estava acontecendo consigo mesma? Não tem lógica, desculpa, e mesmo o nervosismo pelo qual passava no momento não perdoa isso.

O livro é pequeno, eu sei, porém isso não é desculpa, e eu fico pensando se todos esses pontos negativos não foram resultados de um contrato, porque a autora escreve bem de mais, dá para sentir o potencial, então por que ela não usou e abusou do mesmo? Por que não estendeu mais o livro para que tudo acontecesse de uma forma mais natural? Inexplicável, eu sei, e mesmo recomendando o livro, não posso deixar de colocar as cartas na mesa, e espero ansiosa por um livro digno de Drica Pinotti, algo com o ar divertido que ela apresentou em Antidoto, mas melhor trabalhado, digno de seu potencial, e vale deixar claro que eu topo qualquer coisa que ela escrever, só desejo um livro seu que dê para sentir o gosto, é pecado isso?


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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

Primeiros comentários

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  1. Eu ainda não li o primeiro e não sei se conseguiria ler direto o segundo, apesar de ter uma boa introdução.
    E uma pena que o livro foi tão apressado e tenha esse furo imenso (eu acho um furo imenso, como assim ela não percebeu que estava doente?).
    Ainda não sei se leria esse livro, mas vou ficar de olho se outro lançamento da autora sair.

  2. Gabs tb não li o primeiro livro e a verdade seja dita nem sabia desse livro, dessa história então não tenho muito o que dizer..pela sua resenha vemos que o livro mesmo sendo uma sequência não deixa agente viajando no assunto porque explica o início da história..mais como vc disse é um livro curto…as primeiras páginas faz um resumo do anterior fica complicado saber o que esperar em tão poucas páginas e uma história ainda a se desenrolar.

  3. Sabe, não é pra mim…Só de sinopse já não interessou e nem com as resenhas que vejo interessa. É muito “não meu tipo”. Passo…

  4. Olha não é tipo de livro que me atrai, estou com medo de ler além de ter ansiedade virar hipocondríaca kkkkkk Nao quero ler esse livro nao.

  5. A história parece ser legal, essa protagonista parece ser completamente pirada com esse negocio de doença, mas eu nem rio muito porquê quando eu bato a cabeça na parede ou sinto muita dor de cabeça eu já penso que tenho um tumor, rsrs.
    É uma pena que a história não tenha sido pouco trabalhada, mas mesmo assim tenho vontade de dar uma chance.
    Beijoos

  6. realmente um livro tem q ter as páginas que ele necessita ,uma história antes de ser escrita ela precisa ser bem estruturada senão a história não flui,tenho vontade de ler essa série porque acho que a história deve ser muito engraçada

  7. Ahh poxa, fiquei chateada em ver que esse livro não é tão bom assim! Porque eu tenho o primeiro livro aqui e quando anunciaram a continuação dele, eu me empolguei toda, e tudo mais ainda pensei em comprar o segundo volume para encaixar as duas leituras…..mas vendo sua resenha agora desanimei muito, porque tava com as expectativas lá em cima né =/ agora pelo menos vou ler o que tenho aqui e se gostar invisto no segundo volume, se não vou deixar para outro livro da autora como você mesma disse!
    Gostei da resenha, apesaar de ter sido um balde de água fria em mim XD pra eu aprender a não esperar demais hahaha
    Bjos :*

  8. Eu simplesmente AMEI o primeiro,é muito legal mesmo,um livro simples e vai direto ao assunto.Queria muito ler a continuação,mas não acho em lugar nenhum!