Editora: Quadrinhos na Cia
Páginas: 672
Classificação: 4/5 estrelas
Entre desertos, haréns, e a desordem da industria moderna, Habibi gira em torno de Dodola e Zam, crianças escravas ligadas um ao outro pelo acaso, pelas circunstâncias, e pelo amor que cresce entre eles. Enquanto ambos lutam por um lugar em um mundo alimentado pelo medo, luxúria e ganância, eles descobrem a profundidade — e fragilidade — da conexão entre eles.
Romance atemporal, Habibi se passa no Oriente Médio, ainda que o país seja desconhecido. Em uma terra igualmente fantástica e concreta, onde questões presentes se misturam a indagações ancestrais. Crítica social, questionamentos ecológicos, paralelos entre religião e amor: tudo encontra seu lugar nesta narrativa tão épica quanto particular.
Fazia algum tempo que eu não lia uma graphic novel, mas quando vi que a Companhia das Letras publicou esse trabalho maravilhoso, entremeando contos baseados no Alcorão e abusando de Mil e Uma Noites, eu tive que ir atrás, e, apesar de serem mais de seiscentas páginas, a leitura é rápida, mesmo que a resenha seja complicada. Afinal, como explicar um livro que você amou em poucos palavras?
Em Habibi, Dodola é uma criança que foi vendida para casamento e é uma contadora de histórias nata. Apesar de sua vida ser uma sucessão de desgraças atrás da outra, desde prostituição à haréns, o que conquista é o jeito da menina de ir adiante.
Já Zam é um escravo que ela adota ainda criança, e quem começa a ler logo se confunde. Afinal, ele é filho ou protegido de Dodola? Depois de algumas páginas, Craig Thompson para de brincar por um momento com nossa mente e descobrimos a verdade, e com o passar de mais páginas Zam e Dodola formam um laço de irmãos, para depois serem o amor da vida um do outro.
Esse é um livro para amantes e não amantes de graphic novels, pesado tanto no conteúdo quanto fisicamente, com temas como escravidão, estupro, e castração, sendo que em grande parte do livro o autor mostrou o abuso referente ao sexo e como isso impactou na vida dos protagonistas. Eu não acreditava em amor sem sexo, até ler Habibi.
Ei, Bruna!
Estou adiando a compra de Habibi, mesmo querendo ler desde o lançamento :\
Do Craig, li Retalhos e fiquei encantada pelo traço dele e por ‘sua história’.
Beigos!
Confesso que não sou muito fã de narrativas mais densas e de temas mais pesados, mas acho que vale a pena dar uma lida, pois a história me parece ser muito bem construída. Sem falar que é interessante ler coisas com temas mais reais, pra ver que a vida não é um mar de rosas.
@_Dom_Dom
Digamos que não gostei muito kkkkkk mas adorei a capa. Talvez meu interesse para querer ler esse livro apareça. Beijos.
Eu não conhecia esse livro e gostei do que li. Vou querer ler futuramente.
Gostei muito da resenha. O livro é bastante diferente.
Gostei!
muito bom
Confesso que nao sou fã de graphic novel, mas a história em si me pareceu excelente,e só por isso eu leria sim, pois histórias que se passam no Oriente Medio, são sempre carregadas de emoção, drama e sofrimento, e confesso que gosto muito desse estilo de narrativa!
ótimo!! adorei!!
Nunca li graphic novel e não sei se me sentiria confortável lendo….nada como experimentar pra saber, né? rs
BOm, gostei bastante da sua resenha e o livro parece bem interessante, no entanto, não é o tipo de leitura de que estou precisando no momento, achei a temática bem pesada e atualmente quero ler coisas mais leves e despretensiosas.
MAs fica a dica pra quando eu quiser mudar um pouquinho o gênero. 😉
Bjs
Muito boa a resenha. Nunca li esse tipo de livro, mas esse me pareceu legal e eu acho que pra tudo tem uma primeira vez, né? Beijos, Bella.