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Editores recusam acordo proposto pela Saraiva


Os Diretores do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) se reuniram para traçar uma proposta para lidar com a trágica situação envolvendo o mercado editorial na última semana e recusaram o pedido da Saraiva de recuperação extrajudicial, onde a livraria propôs converter 45% da dívida em ações e títulos de crédito, além de parcelar o restante da dívida em 120 parcelas, adiantando somente R$15 mil a cada um dos credores.

Parece que os editores querem que a Saraiva faça o mesmo que a Livraria Cultura e peça recuperação judicial, firmando um acordo com os credores e sendo obrigado a cumprir prazos, caso contrário o credor pode pedir falência da empresa. Segundo o PublishNews, já houve um acordo de pagamento de dívidas esse ano entre a Saraiva e editoras, e os pagamentos não foram cumpridos, então há um receio entre os credores.

Acredita-se que a Saraiva tenha uma dívida de mais de 485 milhões de reais, além de 120 milhões de reais em linhas de créditos com bancos como Banco do Brasil, BNDES e Itaú. Com isso, a companhia fechou 20 lojas na semana passada.

A Justiça já aceitou o pedido de Recuperação Judicial da livraria Cultura, que deve ter início em no mês que vem. Dona da Fnac – que fechou todas as suas 15 lojas nos últimos 15 meses – a Cultura afirma ter uma dívida vencida de 92 milhões de reais, além de somar 285 milhões de reais em dívidas ainda vigentes.

Juntas, Saraiva e Cultura têm 95 lojas em pontos estratégicos das grandes capitais brasileiras, sendo canais fundamentais de vendas, que chegam a representar quase 40% do faturamento de algumas editoras.

Fonte – Exame


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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

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