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Vocês já leram aqui as resenhas de O acordo, O erro, O jogo, e agora chegou a vez de A conquista, último livro da série Amores Improváveis da autora canadense Elle Kennedy. Como já foi falado anteriormente, a série conta a história dos amigos, universitários e jogadores de hóquei da Briar, Garret, Logan, Dean e Tucker. Os quatros são lindos, maravilhosos, populares e moram juntos. Vamos falar de A conquista e por sua vez do seu protagonista Tucker? Vamos!
John Tucker estuda administração de empresas na universidade Briar, joga hóquei como ninguém, mas não vê isso como carreira. Assim como seus melhores amigos, é lindo e popular, mas sua personalidade é completamente diferente, ele é mais zeloso, caprichoso, cozinheiro da casa, se esforça para manter tudo em ordem, e o principal, de todos eles, é o que mais curte compromisso. Planeja abrir um negócio e constituir uma família. E é em mais um dia com os amigos no bar Malone’s que conhece Sabrina e a partir daí vê seu mundo girar de ponta cabeça!
Sabrina estuda ciências sociais, tem fama de metida, antipática e durona, mas não está nem aí! Abandonada pelos pais quando criança, foi criada pela avó amarga e pelo padastro asqueroso, sempre foi esforçada para ter uma vida melhor e sair desse núcleo familiar desestruturado. Obstinada, trabalha em dois empregos, tudo isso para conseguir se manter quando entrar na tão sonhada e planejada faculdade de direito de Harvard, porém não imaginava que ao conhecer Tucker todos os seus sonhos poderiam estar ameaçados! Será que ela vai se render às qualidades do bonitão?
Tempo é um conceito que não existe na minha vida, e John Tucker é distração demais.
O livro, assim como os anteriores, é narrado em primeira pessoa, com capítulos intercalados entre Tucker e Sabrina, e essa particularidade dá um dinamismo maravilhoso, a leitura é muito rápida, fluída e viciante desde o primeiro capítulo. Elle Kennedy usa uma sutileza e leveza para tratar assuntos tão dramáticos e polêmicos. Assuntos esses tão presentes nessa fase da vida de um jovem. O principal tema abordado em toda a série foi o que fazer da vida depois de se formar na faculdade, cada livro com seu tema e drama particular, e nesse não foi diferente. Em A conquista, o que mais se aborda é o planejamento, que não adianta você planejar a sua vida de uma maneira obsessiva e compulsiva, que em um deslize tudo pode vir abaixo e você vai ter que se readaptar e se reestruturar! Mas o que eu mais gostei acima de tudo é a mensagem de positivismo que a trama passa, que tudo vai dar certo independente dos obstáculos que terá que ultrapassar.
Além dessa abordagem, os personagens te criam empatia, e logo você se vê envolvido com eles e seus dramas. É lindo ver o Tucker ser um personagem tão carinhoso e amável e acima de tudo seguro. Soube lidar com os problemas de uma forma que posso dizer, de tirar o chapéu, queria ter toda essa maturidade num momento que posso chamar de desesperador. Sabrina, apesar de toda a sua dureza, você a compreende e torce o tempo todo para ela sair daquela casa medíocre, e eu, no lugar dela, teria os mesmos medos, acredito que até piores. Os diálogos entre os personagens são incríveis, dá gosto de ler.
Não importa se a carteira da pessoa tá cheia ou vazia. Todo mundo se machuca. Todo mundo se apaixona. Somos iguais. E o seu passado, com quem você mora, de onde veio, isso não importa.
Enfim, tudo junto e misturado numa boa dose de drama, humor, picância, tudo na medida. O único ponto negativo que posso dizer, é que nesse livro, a autora focou mais na personagem feminina, o que destoou um pouco dos anteriores, que tiveram o equilíbrio igual entre o casal. Porém não foi uma coisa que me incomodou, apenas uma constatação. Fico nostálgica por dizer que esse é o último livro dessa série tão querida, mas a notícia boa, é que Elle já anunciou aos quatro ventos que terá um spinoff do personagem Fitz (bem presente nesse livro). Só nos resta a pedir aos Deuses literários que abençoem a Editora Paralela e não deixem de publicar esse conto. Amém!
Não foi isso que planejei para a minha vida, pelo menos não tão cedo, mas não abriria mão nem por todo o ouro do mundo.
Autora: Judith Mcnaught
Editora: Charme
Páginas: 406
Classificação: 4/5 estrelas
Se você é fã de Judith McNaught já há algum tempo, então você sentiu em cento momento que a autora era um tanto desprezada pela editora Record no Brasil. Ainda que a autora seja um ícone mundial por seus romances, no Brasil ela era frequentemente jogada de escanteio, com exemplares e edições de bolso que não chegavam aos pés do que McNaught e seus leitores brasileiros realmente mereciam. Mas esses são tempos antigos e o Grupo Record finalmente resolveu dar uma repaginada nos livros da autora, com novas edições e capas.
Em Até você chegar, Judith McNaught revela os leitores a elegante Londres do início do século XIX, em um inacreditável romance. Professora de uma escola para damas da alta sociedade, Sheridan Bromleigh é contratada para acompanhar uma das estudantes, Charise Lancaster, até a Inglaterra, onde encontrará seu noivo. Quando a jovem sob sua responsabilidade foge com um estranho, Sheridan questiona-se como explicará isso ao pretendente, Lorde Burleton. Stephen Westmoreland, o Conde de Langford, presume que a jovem vindo em sua direção é Charise Lancaster, e a informa sobre sua participação no acidente fatal envolvendo Lorde Burleton na noite anterior. No momento em que iria explicar o mal-entendido, Sheridan também sofre um acidente e fica inconsciente. Ela acorda na mansão de Westmoreland, sem lembrar quem é. A única pista sobre seu passado é o estranho fato de todos a chamarem de miss Lancaster. Tudo o que ela realmente sabe é que está apaixonada por um belo conde inglês, e que sua vida está repleta de maravilhosas possibilidades.
Estou interessada em saber por que há momentos em que me olha e sorri como se só eu tivesse importância para você. Estou interessada em saber por que há momentos em que sinto que não quer me ver, mesmo quando estou na sua frente. Estou interessada em tudo o que se refere a você porque quero muito significar algo em sua vida. Estou interessada em história. Sua história. Minha história.
Autora: Kristen Proby
Editora: Charme
Páginas: 320
Classificação: 4/5 estrelas
Samantha não é gosta da fama, holofotes e tudo que vem no pacote da exposição ao público. Seu passado a traumatizou e diversas vezes foi colocada nas manchetes às sombras da fama do seu irmão, famoso ator de Hollywood, Luke. Ela está recém desempregada e está em busca de outro emprego, que dessa vez irá valorizá-la e não irá pressionar com relação a sua família e amigos.
Leo é vocalista da banda Nash, uma das bandas mais famosas e bem sucedidas no momento. Ele se mudou recentemente para Seattle, para morar mais perto de Meg, sua irmã de consideração. Ao conhecer Samantha, um interesse imediato o despertou e ele investirá e usará todas as armas que estiver à sua disposição para conquista-la.
Para quem leu Joga Comigo, soube perto do final que o próximo livro seria protagonizado por Sam e Leo, não é mesmo? A troca de farpas deu um gosto sobre o que viria.
Eu te chamo de Raio de Sol porque, quando sorri, você ilumina por dentro.
Samantha é uma mulher independente e sempre buscou ser bem sucedida, com seu esforço e talento. O que viveu no passado foi um aprendizagem para o seu amadurecimento e criou regras, uma delas: não se envolver com pessoas famosas. Pois a única experiência que teve a deixou arrasada. Ela detesta holofotes, sempre que surgia nas manchetes sempre era denominada como irmã de Luke, o que é verdade, mas detestava viver na sombra o irmão. Isso fez com que sua motivação em buscar a independência aumentasse.
O livro narrado pelos dois pontos de vistas nos dá uma visão panorâmica sobre os sentimentos e pensamentos dos protagonistas. A relação iniciada com troca de farpas e investidas incessantes de Leo, desperta algo em Samantha para dar uma chance. Isso é uma fissura sendo aberta para algo mais profundo.
A trama segue a linha que Sam não quer um relacionamento sério, se casar e se sentir dependente de alguém. Isso é decorrente a decepções que a personagem vivenciou e fez com que construísse muros envolta de seu coração. Leo também tem esse pensamento no começo, mas ao passar do tempo ele sabe que o que acontece entre ele Sam não é apenas uma relação casual. Tem algo a mais e ele fará de tudo para que ela também entenda.
A escrita de Kristen continua envolvente, fluida e viciante. No momento que a história é iniciada, o leitor vai mergulhar no mundo dos Montgomery e amigos e irá querer saber mais sobre os casais que já tiveram suaa histórias contadas e também os próximos personagens.
Autora: Katy Regnery
Editora: Charme
Páginas: 368
Classificação: 3/5 estrelas
Brynn acredita que nunca mais será capaz de amar novamente após ter perdido seu noivo brutalmente há dois anos. Mas quando Cassidy aparece em sua vida, o luto finalmente abre espaço para um sentimento completamente novo.
Pelos erros de seu pai, Cassidy pagou sua vida inteira. O pai era assassino e estuprador e por isso a sociedade julgava o pequeno Cassidy como se fosse tão ruim quanto ele. Então sua mãe decidiu que a melhor opção seria viver longe do mundo, longe dos olhares recriminadores, longe de onde seu filho poderia se tornar alguém como seu marido.
Este é o maior problema de se perder alguém que se ama tanto quanto eu amava Jem: nunca conseguimos ser a pessoa que éramos antes. Nunca. Ainda estou tentando descobrir quem me tornei.
Cassidy cresceu acreditando que nunca poderia se envolver com ninguém, que não merecia ser amado por culpa dos erros de seu pai. Mas quando Brynn cruza seu caminho, torna difícil manter todas as promessas que havia feito a sua mãe.
Não há como sentir falta de uma coisa que nunca se teve. Você não pode desejar algo que nunca possuiu. Mas eu conheço a glória de um toque humano. E sinto falta.
Esse foi meu primeiro contato com a escrita de Katy Regnery e infelizmente não foi uma boa experiência. Achei a escrita um pouco repetitiva, os personagens muitas vezes trouxeram os mesmos pensamentos de antes, e isso tornou a leitura um pouco cansativa para mim.
A narrativa custou a me conquistar, principalmente porque as coisas demoraram a acontecer. E quando começa, achei que tudo evoluiu um pouco rápido demais. Não consegui sentir a paixão crescendo, e isso é minha parte preferida dos romances, então, fiquei um pouco desapontada com a rapidez.
Dizer adeus não significa esquecer. Seguir em frente não significa que você nunca o amou. Estou te dizendo para deixar isso para trás. Estou te dizendo que você pode ser feliz.
O que mais me chamou atenção para ler esse livro foi o fato de tratar sobre filhos de pessoas ruins. Achei que isso seria o ponto chave da mensagem do livro e por isso que estava sendo tão bem falado. Porém, ao invés de trazer uma linda mensagem, a autora a trocou por um plot forçado que não funcionou nenhum pouco comigo.
Se você quer um romance cheio de drama, pode ler sem medo que irá gostar, mas se assim como eu, gosta de livros que passem algo legal, talvez não seja a leitura certa para você.