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RESENHA PARALELA | “O Jogo” – Elle Kennedy


Autora: Elle Kennedy
Editora: Paralela
Páginas:
343
Classificação:
4.5/5 estrelas

A série Amores Improváveis da autora canadense Elle Kennedy está de volta em seu terceiro livro, O Jogo, que conta a história de Dean Di Laurentis, estudante e jogador de hóquei da Universidade Briar, e já conhecemos um pouco ele nos livros protagonizados por Garret, Logan e Tucker.

Dean tem 22 anos, está no último ano de ciências políticas e pretende estudar direito em Harvard e seguir a tradição da família. Ele nunca teve pretensão de levar o hóquei como profissão. Seus pais são advogados muito bem sucedidos, assim como seu irmão mais velho, e dinheiro não é problema para ele. Com sua família rica e de posses, Dean sempre teve de tudo do bom e do melhor, porém os pais sempre exigiram boa conduta, boas notas e honestidade. Rico, inteligente, bonito e gostosão, o mundo está aos seus pés.

Já Allie está prestes a completar 22 anos, faz faculdade de teatro na Briar, sonha ser atriz e quer investir na carreira em Los Angeles. Perdeu a mãe aos 13 anos devido a um câncer de pulmão e o pai mora no Brooklin e tem uma doença degenerativa, a esclerose múltipla. Allie divide o quarto de república com sua melhor amiga Hannah, namorada de Garret. Contra relacionamentos casuais, Allie sempre foi de ter namoros longos, e seu último namorado, Sean, conheceu no primeiro dia de aula, porém entre idas e vindas decide terminar.

A trama começa desse ponto, a partir do término do namoro de Allie e Sean. Como Allie não quer cair na tentação de reatar o namoro, Hannah oferece a casa do namorado para Allie ficar o final de semana, já que estará viajando com Garret, Logan e Gracie. Allie não hesita, porém quem está na casa? Sim, o mulherengo Dean, esse que não é bobo nem nada não deixa de dar suas investidas na linda garota. Após uma noite de bebedeiras, Allie acaba se rendendo aos encantos de Dean e tem uma noite tórrida de sexo casual, afinal, qual o problema para uma mulher que sempre teve namorado experimentar uma noite de diversão?

Deus, o que estou fazendo? Talvez tenha enlouquecido.

E a trama se desenrola a partir desse ponto, com Allie crente que só teve uma noite de sexo casual, e Dean sem conseguir tirá-la da cabeça. Mas não, o livro não se resume somente ao romance, que, diga-se de passagem, é bem clichê, o que não diminui a história muito menos a riqueza dela.

Os embates que vão se desenvolvendo em torno dos personagens são maravilhosos. Dean fica na sua encruzilhada de se entregar a um relacionamento, lida com momentos difíceis e se questiona internamente sobre o seu futuro profissional, e nós, leitores, nos encaixamos muito nisso. Quem nunca na época de faculdade se perguntou se era certo o que estava fazendo?

Sempre se presumiu que eu seguiria o caminho do direito. Não é uma coisa que meus pais me forçaram a fazer, mas não posso fingir que é algo que me deixa morto de amores.

Allie, por sua vez, batalha para sair do previsível e dar chance ao casual. Mas ela também enfrenta monstros ainda maiores: seu sonho é ir para Los Angeles investir em sua carreira de atriz, entretanto para isso ela precisa deixar o pai doente em Nova Iorque.

Com uma escrita bem equilibrada, Elle Kennedy acerta mais uma vez e traz a tona características que tanto me fizeram gostar de sua série: a leveza, a trama sem rodeios, e o humor, claro! Especificamente em O Jogo, o toque de humor e picância ficaram maiores em relação aos livros anteriores, mas isso é justificado pela característica do personagem principal. Em todos os momentos podemos nos encaixar nas situações e nos fazer pensar em como nós agiríamos ou reviver, caso já estivéssemos passado por isso. Recomendo para aqueles que querem uma leitura leve e dinâmica. Elle com maestria não deixa pontas soltas, encaixa todos os personagens perfeitamente.

E no desfecho do livro ainda há uma prévia do que está por vir no próximo livro, nos deixando a beira de um colapso à espera pela história Tucker! E o que eu posso dizer é que não estou preparada para o final! Que venha A conquista em maio!

“Dean Di Laurentis só faz o que quer, lembra?”
“Tô fazendo o que quero. Tô fazendo você feliz.”


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Fabiana Lagassa

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