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Rosemary Beach provou com mais esse livro que ao longo da série ela nem piora nem melhora, mas vive em uma montanha de altos e baixos. Particularmente, classifico A Primeira Chance como uma longa descida.
O sétimo livro da série, e o primeiro da duologia Chance, conta a história de Harlow Manning e Grant Carter, um casal que há alguns livros a autora vem mostrando que ambos tem química de sobra rolando entre eles. E A Primeira Chance começa já expondo que não foi só química que eles compartilharam nos últimos mêses, mas Grant, como todo bom mocinho de Abbi Glines, magoou Harlow e aparentemente seguiu em frente — não da melhor maneira possível, claro.
Agora, com Harlow em Rosemary para passar nove meses ao lado de sua louca irmã malvada, Nan, Grant quer se redimir, mas primeiro ele precisa crescer para conseguir mais uma chance — e provavelmente estragar tudo mais uma vez.
Bom, antes de mais nada espero que minha acidez quanto ao mocinho dessa história tenha sido clara nas primeiras linhas dessa resenha, se não foi, serei ainda mais óbvia: “Que porra foi essa, Grant?!” Minha visão do personagem mudou completamente e foi difícil lidar com tanta lamuriação sobre o que fazer, que não quer amar, não quer perder, e blá blá blá. Tudo bem, o último livro emocionou a todos com uma morte inesperada, e foi ótimo ver isso ganhando o devido espaço na vida de todos os envolvidos (estou louca pela história da Beth), mas Grant fez o favor de transbordar em seu drama e tornar essa leitura um pouco chata. Sabe aquele cara doce, leve e divertido que ele mostrou ser nos primeiros livros? Pois então, nesse livro ele mudou essa impressão e tornou-se um filha da put# de mão cheia.
Ainda estou viva. Por que deveria viver como se estivesse morta?
E claro, não podemos esquecer de Nan, que já era um empecilho em outros relacionamentos em livros anteriores e retorna com o mesmo papel, o que já saturou um pouco e está mais do que na hora de trocar a fita. É complicado entender porque tantos acreditam que Nan precisa de proteção e não que outros precisem ser protegidos dela quando não vemos esse lado indefeso que tanto comentam, talvez minha opinião sobre ela mude quando seu livro for publicado, mas por enquanto vou continuar com a visão de vaca má que ela construiu para si.
Mantenha a cabeça erguida e não deixe que ninguém veja sua queda. Você é feita de aço. Não estou criado uma princesinha mimada. Estou criando uma mulher.
Se esse livro valeu a pena, a razão disso claramente é Harlow. A garota desce do salto e apesar de sempre viver um drama ela não coopera para que ele cresça, pelo contrário, lida com os problemas e amadurece a cada barreira. Infelizmente, seu romance não segue o mesmo caminho. O começo de seu relacionamento com Grant é abrupto e forçado, as frases ultrapassam a linha do clichê e a construção da história não bate, há várias inconsistências nas ações dos personagens e isso os tornam menos críveis, não é questão de bipolaridade mas sim de trabalhar no contexto e não simplesmente jogar uma frase sem a devida construção para que o leitor realmente acredite e viva o que está acontecendo.
Por um lado fico com medo de essa resenha ser mais a vazão de minha raiva do que a opinião em si, mas os problemas foram vários e evidentes a qualquer um que se atente ao desenrolar da trama. Por outro lado, mesmo com esses problemas e Grant mostrando como pode ser imaturo e inseguro ao inventar uma desculpa para cada uma de suas decisões (o cara realmente deve acreditar que há um cérebro em seu pinto para fazer suas escolhas imbecis), Abbi Glines ainda tem uma pegada firme no leitor e A Primeira Chance me sugou para a história por mais piegas que seja. Pode parecer louco ainda continuar com a série, mas depois que você passou dos primeiros livros Rosemary Beach os personagens realmente dominam você, mesmo um tão cretino quanto Grant.
Se você me enganar uma vez, o erro é seu. Se me enganar duas, o erro é meu.
Autora: Marie Lu
Editora: Arqueiro
Páginas: 256
Classificação: 3/5 estrelas
Bruce Wayne está prestes a se formar no ensino médio e tudo em sua vida está saindo como planejado, mas a falta que sente de seus pais e a crescente criminalidade em Gotham não o deixam se sentir em paz. Mesmo que dedique boa parte de seu dinheiro para a caridade e pesquisas para equipamentos que ajudem a polícia local, ele ainda não acha que é o suficiente.
Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 400
Classificação: 2/5 estrelas
Não sei porque fui insistir nessa leitura, definitivamente Jojo deveria ter parado no primeiro livro.
Louisa Clark está agora em New York correndo atrás de seus sonhos e do tempo perdido que passou afundada em depressão. Tem certeza que tudo sairá como planejado, conseguirá manter seu emprego e seu relacionamento a distância fluindo harmoniosamente, mas se tudo acontecesse como planejado, não teríamos uma história, não é mesmo?
O que me empolgou a ler esse último livro da trilogia foi o título Ainda sou eu e a proposta de nos trazer de volta aquela Lou doidinha com seu estilo próprio que tínhamos no primeiro livro. Fui com altas expectativas para encontrar uma protagonista forte buscando seus sonhos e se aventurando um pouco, como Will havia sugerido que ela fizesse. Mas o que encontrei foi algo bem diferente disso.
Ser diferente de todo mundo não é um problema.
Autora: Mary Balogh
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Classificação: 4/5 estrelas
Depois da série Os Bedwins, a editora Arqueiro presenteia os fãs de Mary Balogh com mais uma nova série, dessa vez uma trilogia com o nome O clube dos sobreviventes, o primeiro livro se chama Uma proposta e nada mais, o segundo Um acordo e nada mais, e o terceiro Uma loucura e nada mais.
Nessa resenha vamos falar sobre o primeiro livro, Uma proposta e nada mais, que já está nas livrarias. Eu adoro fazer uma batalha das capas brasileiras e das capas gringas, e preciso falar, Arqueiro, eu te amo!, a nossa capa é infinitamente a mais bonita de todas, simples, elegante, tudo o que o primeiro livro já mostra.