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Os bons segredos conta a história de Sydney, uma garota que sempre viveu a sombra de seu irmão mais velho, Peyton, o menino de ouro da família, mas quando este acaba sendo preso por causar um acidente que deixou um garoto paraplégico, Sydney percebe que é hora de mudar. E é e sua nova escola que conhece Layla Chatham e descobre que sua vida nunca será a mesma.
Sarah Dessen é uma das minhas escritoras favoritas de Jovem Adulto, principalmente porque ela sabe retratar a adolescência de uma maneira deliciosa e sincera, sem pecar em excessos e ações melodramáticas. Assim, foi maravilhoso saber que a editora Seguinte publicaria o mais novo livro da autora.
Uma das coisas que eu mais amo na Sarah são seus personagens, pois a autora retrata eles de uma maneira muito humana, é permitido a eles terem dúvidas, defeitos e medos. Assim, é fácil se apegar a Sydney, nossa protagonista, que está tentando se encontrar no meio da turbulência que é sua situação familiar enquanto torce para que tudo melhore.
Se eu era a garota invisível, Layla era a estrela cintilante em torno da qual seus amigos e parentes giravam.
Falando na Sydney, eu nunca tinha percebido quão “barraqueira” sou até ler esse livro, havia situações que eu queria brigar com a mãe dela por não prestar atenção na filha e não perceber o perigo em que estava colocando-a. Em contrapartida, acho que não tem como não amar a família Chatham, principalmente Layla, que sempre esteve com Sydney e abriu para ela um mundo novo de possibilidades. Sem dúvidas ela merece o cartão de melhor amiga do mundo.
Outra coisa que eu amo nos livros da Sarah é como o romance não tem tanto foco assim na trama, mas não deixa de estar presente e foi muita fofura acompanhar o desenvolvimento da relação entre o Mac e a Sydney, principalmente porque não tem nada de atração instantânea e juras de amor depois de dois dias do primeiro encontro.
De repente, me senti tão impotente. Se eu odiava multidões mas também odiava minha própria companhia, onde isso me deixava?
A narrativa por si só já é maravilhosa, a autora sabe achar o equilíbrio perfeito entre desenvolver os personagens e progredir com a história. E mesmo com uma trama mais pesada sobre como a prisão de alguém afeta uma família, Sarah consegue trazer uma leveza na narrativa que faz você não querer largar o livro em nenhum minuto.
É bem visível que eu só tenho a falar bem da escrita de Sarah. Mesmo com a pegada juvenil, seus livros não tem idade, e mais uma vez ela apresentou um romance fascinante, recheado de personagens incríveis e descrições de comidas que vão te deixar com água na boca, agora só falta você provar.
Para todas as garotas invisíveis e para meus leitores, por me notarem.
Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 400
Classificação: 2/5 estrelas
Não sei porque fui insistir nessa leitura, definitivamente Jojo deveria ter parado no primeiro livro.
Louisa Clark está agora em New York correndo atrás de seus sonhos e do tempo perdido que passou afundada em depressão. Tem certeza que tudo sairá como planejado, conseguirá manter seu emprego e seu relacionamento a distância fluindo harmoniosamente, mas se tudo acontecesse como planejado, não teríamos uma história, não é mesmo?
O que me empolgou a ler esse último livro da trilogia foi o título Ainda sou eu e a proposta de nos trazer de volta aquela Lou doidinha com seu estilo próprio que tínhamos no primeiro livro. Fui com altas expectativas para encontrar uma protagonista forte buscando seus sonhos e se aventurando um pouco, como Will havia sugerido que ela fizesse. Mas o que encontrei foi algo bem diferente disso.
Ser diferente de todo mundo não é um problema.
Autora: Mary Balogh
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Classificação: 4/5 estrelas
Depois da série Os Bedwins, a editora Arqueiro presenteia os fãs de Mary Balogh com mais uma nova série, dessa vez uma trilogia com o nome O clube dos sobreviventes, o primeiro livro se chama Uma proposta e nada mais, o segundo Um acordo e nada mais, e o terceiro Uma loucura e nada mais.
Nessa resenha vamos falar sobre o primeiro livro, Uma proposta e nada mais, que já está nas livrarias. Eu adoro fazer uma batalha das capas brasileiras e das capas gringas, e preciso falar, Arqueiro, eu te amo!, a nossa capa é infinitamente a mais bonita de todas, simples, elegante, tudo o que o primeiro livro já mostra.
Love, Simon ou Com amor, Simon é mais uma adaptação juvenil literária que ganha vida, mas o que difere essa adaptação das outras? Bem, Com Amor, Simon não é uma simples história de amor, mas é uma história que precisava ser contada.
Surfando na onda de sucesso de Me chame pelo seu nome, uma adaptação literária da mesma temática, o que muda é que vemos no primeiro um drama sobre o primeiro amor, e em Com Amor, Simon há também pitadas de comédia romântica com doses de drama.
Inspirado no livro Simon vs. a agenda Homo Sapiens, da autora Becky Albertalli, o filme nos mostra a vida do adolescente Simon Spier, interpretado pelo carismático ator Nick Robinson (Jurasic Word, Tudo e Todas as Coisas), que tenta viver sua vida normalmente enquanto carrega um grande segredo — sua homossexualidade. Simon é gay e vive com medo pois não sabe como seria a reação dos outros com ele.
Foto Antes das Cinco
Esse filme foi um mar de acertos. Desde a direção até o elenco, trilha sonora e roteiro. Com Amor, Simon foi muito além do romance, essa é uma história sobre o direito de poder ser, sem rótulos, que nada mais são que rédeas que controlam nossas vidas, porque em um mundo perfeito não deveria importar se você gosta de homens ou mulheres, se é negro, branco, asiático, ou do oriente médio, isso só deveria ser um detalhe, como a vida também é, não há nada especial nisso, mas como você a vive é que a torna especial.
E o equilíbrio foi perfeito em diversos pontos, desde a comédia ao drama e romance. O diretor se mostrou competente para mostrar uma visão do ensino médio e, mesmo tomando liberdade para criar, o longa ainda foi bem fiel ao livro. Já os atores, desde o protagonista aos coadjuvantes, dão um show de carisma.
Creio que a maior vitória do longa foi provar que há espaço para todos no cinema, principalmente quando é dirigido com o intuito de conscientizar. Com amor, Simon foi uma convenção da humanidade, é um filme lindo, nostálgico, singelo, romântico, engraçado e o mais importante, NECESSÁRIO!!!!