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Sangue Mágico é o primeiro livro da série de maior sucesso de Ilona Andrews, série que tornou-se uma febre e está entre as favoritas do gênero urban fantasy.
Os livros são escrito sob o pseudônimo de dois autores, um marido e sua esposa. Illona nasceu na Russia e Gordon é um ex sargento americano, e essa parceria tem tudo a ver, provavelmente foram esses polos tão diferentes e com ótima harmonia entre duas pessoas que convivem juntos e estão dispostos a criticar sem medo de magoar que fez tudo dar tão certo. Não sei como é a vida pessoal deles, mas o casamento literário entre eles tem tudo a ver.
Na história, conhecemos o mundo após sofrer um apocalipse mágico. Com o abuso da tecnologia, o mundo tornou-se volátil e a mágica retornou em vingança e vem em ondas quando aparece, desligando aparelhos, balançando a realidade como antes era conhecida.
E é nessa nova realidade que Kate Daniels vive; uma mulher solitária com uma boca difícil de ser controlada e seus próprios dons e segredos, o ponto de ruptura para tudo mudar em sua vida é quando perde mais um laço e alguém querido é assassinado. Kate então precisa deixar de lado seus problemas com as autoridades para sair em busca de vingança. E a lei que rege sua vida, de nunca chamar a atenção para si, começa a ser rompida.
Cada protagonista desbocada que entra em minha estante é lucro, e se ela vem acompanhada de um macho alfa tudo de bom eu já começo até a me sentir em débito, e foi exatamente isso que ocorreu em Sangue Mágico. O livro é só uma ínfima parte do que está por vir com toda a série, são dez livros pasmem, mas essa parceria perfeita entre marido e mulher consegue manter o equilíbrio em cada característica e sopesar qual a melhor trama a seguir, o que me leva a acreditar que foi um strike bem dado por Ilona Andrews.
E eu escrevo com conhecimento de causa ao dizer que esse é um dos melhores UF para colocar em sua lista de leitura. Não só pelos livros que vem a seguir e se mostram cada vez melhores que os anteriores mas também pela quantidade de livros do gênero que já li e poucos tem essa qualidade e bom senso de escrever não só para um público mais feminino, mas também para homens, jovens e adultos. Para colocar ainda mais lenha na fogueira e aumentar minha paixão por essa série, Gordon também escreveu uma coleção todinha sob o ponto de vista de Curran.
#vemnimimCurran
Mas não só de Curran e Kate são feitos os livros dessa série. Há mais, mais personagens interessantes, diferentes, alguns babacas, outros que você quer levar para casa e apresentar para sua família. E Kate não é a protagonista perfeita — mas merece meu amor quando diz “aqui, gatinho, vem, gatinho” para o metamorfo mais poderoso que já teve o azar de conhecer. Okay, ela é poderosa, tem algo que a torna singular e está sempre pronta para peitar uma situação ou pessoa sem mostrar-se submissa, mas ela também erra, algumas vezes erra feio, mas isso é o que torna a personagem algo mais crível para o nosso mundo.
Você já conheceu alguém e sentiu… Não sei como descrever… sentiu uma chance de ter algo que escapara de você?
Eu posso ser suspeita para falar, mas Sangue Mágico é e sempre será um livro que indicarei a torto e a direito, uma história que li em algumas horas mas quero levar comigo para todos os lados. Pode não ser o melhor livro da série, mas é onde tudo começou e só posso agradecer a Saída de Emergência por finalmente investir em algo que já conquistou leitores por todo o mundo, mas que muitos brasileiros nunca tiveram a oportunidade de conferir e agora tem.
Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 400
Classificação: 2/5 estrelas
Não sei porque fui insistir nessa leitura, definitivamente Jojo deveria ter parado no primeiro livro.
Louisa Clark está agora em New York correndo atrás de seus sonhos e do tempo perdido que passou afundada em depressão. Tem certeza que tudo sairá como planejado, conseguirá manter seu emprego e seu relacionamento a distância fluindo harmoniosamente, mas se tudo acontecesse como planejado, não teríamos uma história, não é mesmo?
O que me empolgou a ler esse último livro da trilogia foi o título Ainda sou eu e a proposta de nos trazer de volta aquela Lou doidinha com seu estilo próprio que tínhamos no primeiro livro. Fui com altas expectativas para encontrar uma protagonista forte buscando seus sonhos e se aventurando um pouco, como Will havia sugerido que ela fizesse. Mas o que encontrei foi algo bem diferente disso.
Ser diferente de todo mundo não é um problema.
Autora: Mary Balogh
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Classificação: 4/5 estrelas
Depois da série Os Bedwins, a editora Arqueiro presenteia os fãs de Mary Balogh com mais uma nova série, dessa vez uma trilogia com o nome O clube dos sobreviventes, o primeiro livro se chama Uma proposta e nada mais, o segundo Um acordo e nada mais, e o terceiro Uma loucura e nada mais.
Nessa resenha vamos falar sobre o primeiro livro, Uma proposta e nada mais, que já está nas livrarias. Eu adoro fazer uma batalha das capas brasileiras e das capas gringas, e preciso falar, Arqueiro, eu te amo!, a nossa capa é infinitamente a mais bonita de todas, simples, elegante, tudo o que o primeiro livro já mostra.
Love, Simon ou Com amor, Simon é mais uma adaptação juvenil literária que ganha vida, mas o que difere essa adaptação das outras? Bem, Com Amor, Simon não é uma simples história de amor, mas é uma história que precisava ser contada.
Surfando na onda de sucesso de Me chame pelo seu nome, uma adaptação literária da mesma temática, o que muda é que vemos no primeiro um drama sobre o primeiro amor, e em Com Amor, Simon há também pitadas de comédia romântica com doses de drama.
Inspirado no livro Simon vs. a agenda Homo Sapiens, da autora Becky Albertalli, o filme nos mostra a vida do adolescente Simon Spier, interpretado pelo carismático ator Nick Robinson (Jurasic Word, Tudo e Todas as Coisas), que tenta viver sua vida normalmente enquanto carrega um grande segredo — sua homossexualidade. Simon é gay e vive com medo pois não sabe como seria a reação dos outros com ele.
Foto Antes das Cinco
Esse filme foi um mar de acertos. Desde a direção até o elenco, trilha sonora e roteiro. Com Amor, Simon foi muito além do romance, essa é uma história sobre o direito de poder ser, sem rótulos, que nada mais são que rédeas que controlam nossas vidas, porque em um mundo perfeito não deveria importar se você gosta de homens ou mulheres, se é negro, branco, asiático, ou do oriente médio, isso só deveria ser um detalhe, como a vida também é, não há nada especial nisso, mas como você a vive é que a torna especial.
E o equilíbrio foi perfeito em diversos pontos, desde a comédia ao drama e romance. O diretor se mostrou competente para mostrar uma visão do ensino médio e, mesmo tomando liberdade para criar, o longa ainda foi bem fiel ao livro. Já os atores, desde o protagonista aos coadjuvantes, dão um show de carisma.
Creio que a maior vitória do longa foi provar que há espaço para todos no cinema, principalmente quando é dirigido com o intuito de conscientizar. Com amor, Simon foi uma convenção da humanidade, é um filme lindo, nostálgico, singelo, romântico, engraçado e o mais importante, NECESSÁRIO!!!!