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[RESENHA ROCCO FÁBRICA231] “Com Você” – Laurelin Paige


Autora: Laurelin Paige
Editora: Rocco Fábrica231
Páginas: 399
Classificação: 3/5 estrelas

Com você é o segundo livro da série Fixed e se você ainda não leu o primeiro livro, por favor não siga em frente pois essa resenha conterá spoilers referentes ao livro anterior.

Não desista de mim.

Nesse livro, a conturbada relação entre Hudson e Alayna ganha mais força e o que deveria ser somente um contrato torna-se um namoro sério. Porém, com ambos sofrendo de suas próprias manias e a desconfiança aumentando, está cada vez mais complicado seguir em frente.

E enquanto tentam construir uma relação, os erros do passado retornam para desestabilizar ainda mais Alayna e fazê-la confiar em seu pior inimigo. Já Hudson está ao seu lado para o que der e vier, mas dessa vez o que Alayna precisa não é apoio, e sim fé.

Estou tão perdida sem você. Encontre-me, Hudson.

Gostei TANTO de Por Você, a história de pessoas obsessivas e controladoras protagonizarem e mostrarem como agem em um relacionamento realmente é algo com potencial, e em Com Você a autora continua com sua escrita leve e fácil do primeiro livro, mas  Laurelin Paige se perdeu um pouco ao desenvolver a trama.  Diria que muitas vezes senti até que ela forçava um pouco.

Alayna me deu nos nervos com seus draminhas desnecessários, sem pé nem cabeça, quando o problema em questão era bem pequeno, e ainda havia suas saídas dramáticas para levar em consideração. Você já assistiu novelas mexicanas onde a mulher vai embora desvairada esperando que o mocinho tudibam corra atrás dela? Pois é, essas cenas definem bem Alayna nesse segundo livro, com a vantagem de que as cenas logo seriam seguidas por sexo alucinante com Hudson. Pior, ela ainda se envolvia em problemas tão óbvios, evidentes, que era como pedir para ser passada para trás pelas cobras da vida.

E nem Hudson escapou dos erros da autora. O cara simplesmente decidiu ganhar o prêmio de homem meloso do ano, era tudo tão forçado e sem química, que minha vontade mesmo era colocar o dedo na garganta e vomitar a dose de pieguice que engoli ao ler.

Cada parte de mim estava em profunda dor. E esse tipo de dor só se pode sofrer sozinho.

Mas calma, o livro não foi completamente ladeira abaixo. Como eu escrevi antes, parece que a autora forçou certos acontecimentos para preencher espaço, e a parte final do romance até que foi bem interessante, principalmente quando a acidez rolava solta e alguém se engalfinhava.

Com Você certamente deixou de ser uma história de pessoas com desequilíbrios emocionais para envolver problemas comuns. Na verdade, agora me pergunto o quanto de obsessivos e manipuladores há em todos nós e como isso abre espaço para inseguranças e medos tomarem conta.

Nós não éramos loucos, ou sociopatas, ou pessoas horríveis. Nós só queríamos ser amados.


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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

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