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Autora: Susane Colasanti
Editora: Novo Conceito
Páginas: 288
Classificação: 2/5 estrelas
Sara tem dois objetivos para seu último ano na escola: encontrar o amor verdadeiro e entrar na renomada faculdade NYU. E ela já começa bem: durante suas férias, Dave, o garoto mais popular da escola já pediu o número de telefone dela. E ela está super ansiosa a espera da ligação dele. Ela acredita que finalmente terá o amor que todos falam a respeito. Enquanto isso, Tobey também quer duas coisas para o ano: ganhar a batalha de bandas e o coração de Sara.
O que é meio difícil já que Sara está encontrando o amor verdadeiro com Dave. Mas será que ele é tudo isso que ela imagina mesmo? Uma nerd e um popular podem formar um casal? Porém, Tobey também não tem aquela reputação que um pai amaria: ele não faz nada na escola e nem mesmo faculdade pretende cursar. Em De Repente Acontece vemos as mudanças que o amor fazem nas pessoas. E que ele está no lugar onde menos se espera.
Finalmente consigo acreditar que as coisas podem dar muito certo. É claro que não tudo, e não como a gente imaginou que seria. Mas, quando você menos espera, a vida pode surpreender.
Já havia lido outros livros de Susane Colasanti. Então já esperava um livro com narração simples e temas joviais (lê-se desnecessário, infantil e fútil). Porém, De Repente Acontece conseguiu se superar e ser o pior livro da autora. É isso mesmo. Durante toda a leitura a pergunta que não saia da minha mente era: nunca vai acabar?? E depois que finalmente terminou o que me questionei: qual o objetivo do livro? Aonde ele me levou?
É sério, depois de ler tal obra eu sinto como se tivesse perdido algumas horas da minha vida, lendo algo que não me levou a lugar algum. Não me acrescentou em nada. Não é possível nem odiar e nem amar esse livro. Ele ficou apenas no meio termo de um livro sem graça, meia boca, que você vai apenas perder tempo lendo. Afinal, o objetivo da leitura é fazer você se prender com o livro, sentir as emoções dos personagens e conhecer lugares até então desconhecidos. Se você acredita que esse é o objetivo de leitura esqueça De Repente Acontece.
Aqui vai uma dica para a editora Novo Conceito: parem de publicar esses livros fúteis e desnecessários quando vocês possuem tantos outros bons e que mudam sim a vida dos leitores. É disso que precisamos: livros que façam as pessoas entenderem o prazer da leitura.
Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 400
Classificação: 2/5 estrelas
Não sei porque fui insistir nessa leitura, definitivamente Jojo deveria ter parado no primeiro livro.
Louisa Clark está agora em New York correndo atrás de seus sonhos e do tempo perdido que passou afundada em depressão. Tem certeza que tudo sairá como planejado, conseguirá manter seu emprego e seu relacionamento a distância fluindo harmoniosamente, mas se tudo acontecesse como planejado, não teríamos uma história, não é mesmo?
O que me empolgou a ler esse último livro da trilogia foi o título Ainda sou eu e a proposta de nos trazer de volta aquela Lou doidinha com seu estilo próprio que tínhamos no primeiro livro. Fui com altas expectativas para encontrar uma protagonista forte buscando seus sonhos e se aventurando um pouco, como Will havia sugerido que ela fizesse. Mas o que encontrei foi algo bem diferente disso.
Ser diferente de todo mundo não é um problema.
Autora: Mary Balogh
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Classificação: 4/5 estrelas
Depois da série Os Bedwins, a editora Arqueiro presenteia os fãs de Mary Balogh com mais uma nova série, dessa vez uma trilogia com o nome O clube dos sobreviventes, o primeiro livro se chama Uma proposta e nada mais, o segundo Um acordo e nada mais, e o terceiro Uma loucura e nada mais.
Nessa resenha vamos falar sobre o primeiro livro, Uma proposta e nada mais, que já está nas livrarias. Eu adoro fazer uma batalha das capas brasileiras e das capas gringas, e preciso falar, Arqueiro, eu te amo!, a nossa capa é infinitamente a mais bonita de todas, simples, elegante, tudo o que o primeiro livro já mostra.
Love, Simon ou Com amor, Simon é mais uma adaptação juvenil literária que ganha vida, mas o que difere essa adaptação das outras? Bem, Com Amor, Simon não é uma simples história de amor, mas é uma história que precisava ser contada.
Surfando na onda de sucesso de Me chame pelo seu nome, uma adaptação literária da mesma temática, o que muda é que vemos no primeiro um drama sobre o primeiro amor, e em Com Amor, Simon há também pitadas de comédia romântica com doses de drama.
Inspirado no livro Simon vs. a agenda Homo Sapiens, da autora Becky Albertalli, o filme nos mostra a vida do adolescente Simon Spier, interpretado pelo carismático ator Nick Robinson (Jurasic Word, Tudo e Todas as Coisas), que tenta viver sua vida normalmente enquanto carrega um grande segredo — sua homossexualidade. Simon é gay e vive com medo pois não sabe como seria a reação dos outros com ele.
Foto Antes das Cinco
Esse filme foi um mar de acertos. Desde a direção até o elenco, trilha sonora e roteiro. Com Amor, Simon foi muito além do romance, essa é uma história sobre o direito de poder ser, sem rótulos, que nada mais são que rédeas que controlam nossas vidas, porque em um mundo perfeito não deveria importar se você gosta de homens ou mulheres, se é negro, branco, asiático, ou do oriente médio, isso só deveria ser um detalhe, como a vida também é, não há nada especial nisso, mas como você a vive é que a torna especial.
E o equilíbrio foi perfeito em diversos pontos, desde a comédia ao drama e romance. O diretor se mostrou competente para mostrar uma visão do ensino médio e, mesmo tomando liberdade para criar, o longa ainda foi bem fiel ao livro. Já os atores, desde o protagonista aos coadjuvantes, dão um show de carisma.
Creio que a maior vitória do longa foi provar que há espaço para todos no cinema, principalmente quando é dirigido com o intuito de conscientizar. Com amor, Simon foi uma convenção da humanidade, é um filme lindo, nostálgico, singelo, romântico, engraçado e o mais importante, NECESSÁRIO!!!!