Editora: Bertrand
Páginas: 262
Classificação: 5/5 estrelas
Em Divorciada Debutante, as ricas e recém divorciadas socialites de Manhattan se encontram todos os dias em suas vidas fúteis e cheias de luxo. Entre elas está a recém casada Sylvie Mortimer que se aproxima da recém divorciada Lauren Blount e começa a por “coisas na cabeça dela”. Enquanto uma experimenta um cara novo por semana no que ela chama de desafio ficativo, a outra começa a descobrir que o casamento não é uma propaganda de margarina perfume.
Tudo fica pior quando Shofia D’rlan, a mais do que conhecida Caçadora de Maridos, vê Hunter, marido de Sylvie, como alvo. Cheio de chás-de-divorcio, batizados cheios de berços de ouro e “homens que não estão no Google”, Sylvie imagina que está sendo traída e se pergunta: Se as minhas amigas são tão felizes, afinal quem precisa ser casada?
As Esposas do West Village, como uma tribo indígena, estão, no momento, quase no topo da cadeia alimentar nova-iorquina.
Bem, eu sou completamente apaixonada por chick-lits e apesar do “mais um em Manhattan” que venho sentindo ultimamente, e Divorciada Debutante me pegou de jeito, é quase como ler uma versão da série (a de tv) Gossip Girl e imaginá-las na faixa dos 30 anos, lindas, psicóticas e é claro falsas…
Mas… Sylvie Mortimer, em quem o livro se rodeia basicamente, é muito ingênua, se é que eu posso colocar assim, é a recém-casada mas no meio de tantas amigas curtindo o divórcio, ela se deixa levar por insinuações das amigas que são no mínimo invejosas. O livro conta com um humor daqueles afiados, cheios de sátiras.
Quero ser como o casal Eternity – gargalhei.
Secretamente, sempre tive esperanças de que o matrimônio fosse como a propaganda do perfume Eternity: uma ela maravilhosa, um ele gostoso e hordas de suéteres de cashmere creme. Se possível, todo o meu casamento se passaria numa praia em East Hampton, de preferência em lisonjeiros tons de preto e branco.
O que me levou a comprar esse livro foi uma crítica da Anna Wintour, editora chefe da Vogue- NY, chefe da autora que estava na contra capa. Para quem não sabe, a “Miranda” de O Diabo Veste Prada foi inspirada na Anna. A frase era simples “O tom é perfeito: engraçado, ingênuo, satírico e cativante. Gargalhei vááááárias vezes” Não sou do tipo que lê essas criticas, mas me deixei levar por suas palavras… que mesmo simples descrevem meus sentimentos sobre o livro. O que me prendeu foi o paradoxo. Em um mundo onde a maioria quer casar, elas se sentem realmente felizes comemorando o divórcio?
Aah, eu vi esse livro em promoção no Walmart algum tempo atras mas fiquei com medo de comprar pq nunca tinha lido ou ouvido falar nada a respeito dele, agr fiquei arrependida! =/