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[RESENHA ARQUEIRO] “O Julgamento de Gabriel” – Sylvain Reynard


Autor(a): Sylvain Reynard 
Editora: Arqueiro
Páginas: 384
Classificação: 3/5 estrelas

Na segunda parte da trilogia O Inferno de Gabriel, a relação de Julia e Gabriel está melhor do que nunca e ele finalmente iniciou-a na arte do amor (se é que vocês me entendem). Entretanto, logo eles vão perceber que nem tudo são flores quando pessoas do passado tentam impedir a felicidade de ambos e acabar de vez com o laço recém formado entre eles.

— Eu respiro você. — Sussurrou ele — Você é tudo. Você é meu ar.

Inicialmente, parecia fácil lidar com Paulina e a antiga amiga de Julia, que a traiu da pior forma possível, mas quando as aulas retornam Christa mostra-se a pior ameaça e chegou a hora de Gabriel ser julgado pelo relacionamento proibido com uma aluna. Logo ele parece ceder as ameaças e o futuro como casal parece impossível. Com escolhas erradas cercando-a, Julia finalmente entende que deve aprender a desapegar-se do homem que amou durante anos para poder seguir em frente.

Chato, chato, chato, chato. É assim que esse livro começou, mas felizmente não é como eu vejo a narrativa que preencheu todas as páginas. Julia e Gabriel começam como um casal cheio de não me toques, de “ai meu Deus, será que eu fiz algo errado” e tudo é tão doce que só de ler eu me sentia em risco de pegar diabete. Ou seja, eles não convencem inicialmente, são muito artificiais e eu NUNCA li um casal como eles. Nem Edward e Bella eram assim, e olha que eles eram vampiros.

Entretanto, não achei o livro tão ruim como comentaram. A trama aconteceu como o esperado por ser uma fanfic de Twilight. Assim como o segundo livro da saga escrita por Stephenie Meyer, o livro envolveu a crise e separação do casal, e Julia precisando colocar sua vida nos eichos sem a presença de Gabriel para apoiá-la. Então, assim como em Lua Nova, a obra não me absorveu tanto assim.

Só não entendo porque não me amou o suficiente para ficar.

No final, tudo o que Gabriel fez realmente é desculpável e havia uma razão por trás de tudo. Mesmo todo o mártir durando várias páginas e os picos de emoção pouco aparecerem, tudo se encaixou e deu força para um terceiro e último livro. Já Julia saiu do papel de garota que estava com razão para uma chata que batia nas mesmas teclas nas páginas finais. Sinto que ou no próximo livro vou me decepcionar com essa garota ou ela finalmente se tornará toda uma mulher digna de palmas.

Agora, se você, como eu, estava com medo de ler esse livro, fique tranquilo. Como uma fanfic, ele cumpre seu papel, seguindo uma linha parecida com o livro em que se baseou. Se há uma contra-indicação, essa é para pessoas que já não se dão bem com os livros da Meyer. Sério, se você não suporta Crepúsculo, talvez seja melhor passar longe de O Inferno de Gabriel, porque essa trilogia é tudo menos distinta e pouco seguiu em seus próprios passos.

 — Eu te amo. Loucamente.
— Também te amo. Muito mais do que deveria, tenho certeza. Mas não sei amá-la de outra forma.
— Também não sei amá-lo de outra forma.
— Então que Deus tenha piedade de nós.


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Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

Primeiros comentários

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  1. “– Eu te amo. Loucamente.
    – Também te amo. Muito mais do que deveria, tenho certeza. Mas não sei amá-la de outra forma.
    – Também não sei amá-lo de outra forma.”

    Parece aqueles casais que ficam no telefone “desliga você” “não desliga você” não você desliga” tipo DESLIGA LOGO, PORRA.

  2. kkkkkkkkkk, adorei o comentário da Mareska! Eu não posso falar muito desse livro, porque não consegui passar de um terço dele, e se tornou o único livro, em pelo menos uns dez anos, que eu abandonei, rs. Como você disse, Gabriele, ele começa chato, chato chato, e como eu já tinha achado o primeiro bem chatinho e enrolado, resolvi não me força e abandonei de vez, rs.
    Talvez algum dia eu volte para terminar, mas devo esperar as opiniões do último para isso, rs.
    bjus