fbpx

[RESENHA BENVIRÁ] “Jasmine” – Bertrice Small


Jasmine

Autora:  Bertrice Small
Editora: Arx
Páginas: 
320
Classificação:
 3/5 estrelas

Jasmine é o primeiro volume da saga spin-off O Legado de Skye, e gira em torno da mulher que dá nome ao livro. Após se casar várias vezes ao mando de terceiros, Jasmine acredita que chegou o momento de seguir seu próprio caminho, fugindo com seus filhos para França e rejeitando o decreto do Rei James para que se case com Jemmie Leslie, o conde de Glenkirk, mesmo que ela já tenha sido encontrada na cama com ele e até mesmo o ame.

Com o falecimento de seu avó, tudo encaminha para que Jemmie finalmente a encontre, e dessa vez o amor não será o bastante para aplacar sua fúria. Jasmine não admite que alguém tente governá-la; ele, humilhado com a recusa, ameaça tomar-lhe os filhos – inclusive o menor, neto ilegítimo do soberano inglês. Dividida entre o ódio e o desejo, a revolta e a paixão, Jasmine tem de resistir tanto às perigosas intrigas da corte quanto aos inconfessáveis desejos de seu coração. Mas quando um assassinato acontece, só unidos eles podem superar os melindres de quem quer acabar com o casal de vez.

Ah, os romances históricos, é tão fácil eu cair por eles… só que não quando a situação está tão confusa. Primeiro, esse livro é o primeiro de um spin-off e a saga principal, acredito eu, sequer foi publicada no Brasil. É até estranho a avó de Jasmine, Skye, ter tanto espaço na obra, e só fui entender isso quando pesquisei um pouco mais sobre os livros. Acontece que Skye tem uma saga só dela e esse primeiro livro foi escrito para acabar de vez com o foco na personagem para que seu legado, como netas e bisnetas com personalidades parecidas com a dela, protagonizem seus próprios livros.

Também não sei se eu é que estou conspirando demais, mas senti que houveram vários cortes no livro, principalmente dos trechos mais quentes. Quem lê muito romance histórico sabe que aqui no Brasil é comum isso acontecer, ou pelo menos era há alguns anos, mas depois que Cinquenta Chibatadas entrou no mercado o cenário mudou e muito. Vou atrás da versão original para confirmar isso, por enquanto eu digo sem ter muita certeza na acusação, mas, de qualquer forma, foi o que eu senti.

Faltou tempero nesse romance. Quando a tensão começa a aumentar e eu sentia que o cenário ia pegar fogo — e cá entre nós, adoro quando isso acontece –, alguém aparecia para jogar uma balde d’água no leitor. O que ficou bom mesmo foi fatores históricos, a forma como a autora descreveu, e muito bem, os costumes da época e tudo foi desenhado com um jeitinho bem descarado mesmo, não há mocinhas virgens e o homossexualismo é explicito, esse livro não é o que podemos chamar de conto de fadas. O que Bertrice ficou devendo mesmo foi uma dose maior de romance, e ela tem vários livros pela frente para pagar isso, espero que a autora não me decepcione.


Gostou? Compartilhe com os seus amigos!

0
Gabrielle

"Guerra é Paz. Liberdade é Escravidão: Ignorância é Força"

Primeiros comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.