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[RESENHA ARQUEIRO] “Sete Dias Sem Fim” – Jonathan Tropper


sete dias sem fim

Autor:  Jonathan Tropper
Editora: Arqueiro
Páginas:
 304
Classificação:
 3.5/5 estrelas

As coisas estão indo de mal a pior para Judd Foxman. Não bastasse sua melhor tê-lo traído, ela também escolheu seu chefe para ajudá-la em tal feito, e de quebra Foxman também perdeu o emprego. Agora, como desgraça pouca é bobagem, seu pai acaba de falecer. E seu último desejo deve fazer tudo ainda pior.

O pai de Judd só quer uma coisa: por sete dias, os Foxmans devem se juntar para o luto, como uma verdadeira família, seguindo os preceitos da religião judaica. Essa é a receita perfeita para o caos. Judd, junto a sua mãe, Phillip, Paul e Alice, devem reaprender a conviver e enfrentar antigas brigas, entretanto enquanto aprendem que alguns laços são eternos, um leque de possíveis desastres se abre para essa família incomum.

Imaginem essa situação acontecendo com você: encontrar seu par na cama com seu chefe, seu pai morre, e sua ex aparece para dizer que está grávida. Imaginou? Bem, eu nem nos meus piores pesadelos consigo imaginar, acho que até Murphy teria dificuldade em imaginar uma pessoa tão azarada, mas Jonathan Tropper não só imaginou, como também detalhou bem a vida de nosso protagonista, Judd Foxman. Foxman também tem outros problemas com sua família, com quem não convive bem. E toda essa situação tragicômica cada vez se tornou mais absurda ao ponto de a risada rolar solta.

A narrativa é feita em primeira pessoa, o que facilita para nos aprofundarmos mais nos pensamentos de Judd, porém mesmo o personagem sendo bem autoconsciente, essa narrativa também dificultou  para ver o outro lado da história. Claro que a trama talvez não seria tão melancólica se o autor tivesse escolhido contar tudo em terceira pessoa.

Sete Dias Sem Fim é um livro hilário e triste, um dos melhores do gênero que já li até agora, mas não se enganem: o foco principal do livro não é uma família desestruturada, mas sobre um homem que fez várias escolhas durante sua vida e deve parar para se conscientizar de onde elas a levaram, e se ele quer continuar seguindo esse mesmo caminho.


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Pedro Henrique

Primeiros comentários

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  1. Caramba! Isso que é azar pra ninguém botar defeito, hein? Mas sabe que eu achei que deve ser uma história bem bacana de ser lida, ainda mais por conta desse humor que tem no texto? Humor e tristeza … deve ser uma combinação bem interessante.

  2. Já havia lido algumas resenhas sobre esse livro,mas só agora pude perceber como o personagem se ferra ao extremo,fiquei até com pena já dele rsrs
    Achei a sinopse engraçada,mas estou fugindo de dramas no momento.Outra hora enfrento e leio esse livro.Bjos,

  3. Nunca tinha ouvido falar nesse livro, mas adorei a sinopse. Bom saber que o autor consegue arrancar risadas em meio a situações e pessoas tão complicadas.
    Vou colocar na minha listinha!
    Gostei da resenha!

  4. Depois de ler sua resenha fiquei curiosa com o livro.
    Já sabia, mais ou menos, do que se tratava, mas nunca me interessou até agora, sei lá, acho que é por você ter apresentado todas as tragédias que aconteceu ao personagem, bem sortudo, diga-se de passagem HAHA

  5. Essa é a primeira resenha do livro que leio. Gostei da temática, só fiquei pensando em como essa tragédia toda consegue ser hilária rsrs

  6. Desde que li a sinopse desse livro tenho muita vontade de lê-lo, e agora ao ver seus comentários, isso só se concretiza. Gosto disso de ter pontos altos e baixos na vida do protagonista, afinal, na vida real isso também acontece, agora lendo sua resenha e você citou esse gênero lembrei demais de O Projeto Rosie, lá o protagonista também nos tira muita risada, mas sofremos junto com ele, com certeza.
    Quero sim ler esse livro e conhecer essa família não tão convencional assim dele, e claro conhecer melhor o Judd!
    Adorei, beijinhos :*