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[RESENHA NOVO CONCEITO] “Proteja-me” – Juliette Fay


Autora: Juliette Fay
Editora: Novo Conceito
Páginas: 464
Classificação:  3/5 estrelas

Janie LaMarche perde o seu querido marido em um acidente de bicicleta, e é deixada com dois filhos pequenos para criar. Ela sente que seu mundo parou, visto que cada pequena parte de sua vida foi destroçada depois dessa notícia. Como ela vai conseguir continuar? Como achará outro sentido na vida? Como se acostumar com a saudade e a dor? Depois de quatro meses, um construtor chega a sua casa dizendo que seu marido o pagou para construir uma varanda para ela, um presente para Janie.

Janie está tentando viver dia a dia depois de tudo que aconteceu com ela. E cada pessoa que convive com ela é fundamental na superação. Começa com Jake, um padre que começa fazer visitas semanais a ela para que possa desabafar a dor e se sentir melhor. Também há a ajuda de sua melhor amiga, sua tia Jude…

A solidão é dolorosa. Mas o sofrimento não é errado em si. É parte da experiência humana, e desse modo, nos aproxima de todo mundo.

Proteja-me retrata principalmente a dor de perder alguém que ama. Você pode se identificar com Janie  diversas vezes na história. As mudanças no humor, e a raiva que ela sente das pessoas quando na verdade o que mais precisa é do carinho delas. Como todos dizem, o tempo é o melhor remédio. E isso se prova verdade nessa obra. Com a ajuda do tempo, Janie começa a perceber quais são os valores da vida e que ela deve correr atrás de sua felicidade, porque ela não morreu junto com seu marido. Ele infelizmente se foi, mas ela continua viva e tem que seguir em frente. Pelos seus filhos.

Pude identificar pontos positivos e negativos em Proteja-me. Juliette Fay conseguiu criar personagens cativantes e reais. Eu simplesmente amei os filhos de Janie: Carrie e Dylan. Eles são um charme a parte da estória. No entanto, em vários pontos do livro eu me senti um tanto entediada, visto que o livro possui várias páginas e todas elas ficam no mesmo enredo, sem surpresa alguma, apenas com a vida monótona da personagem. Acredito que o livro tenha ficado sem um objetivo.

No geral, é um bom livro que te faz refletir sobre os conceitos da vida. Te faz pensar o quão sortudo você é por ter as pessoas que amam ao seu lado, te faz querer da mais valor a ela. Indico para todos que gostam de um bom drama.

Mantenha sua mente aberta para a possibilidade de que não vai ser horroroso. Antecipe a tristeza, sim. Mas não planeje uma catástrofe. Isso nunca é boa ideia.


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Gabriela

"Nunca deixe os seus sonhos para trás".

Primeiros comentários

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  1. a irmã do meu cunhado já leu Proteja-me, e falou que era um livro legal, mas que contava do enorme sofrimento personagem principal, e foi isso que me fez NÃO ler o livro, tenho lido muito Nicholas Sparks e já ta bom de sofrimento e choro por uns 15 anos

  2. Bom, parece um bom tema abordado, mas acho que com quase 500 páginas, poderia acontecer mais coisas né?
    Sei lá, acho que leria, mas quase consigo me ver ficando entediada durante a leitura, pois pra mim é quase essencial que o livro tenha uma pitada de ação..

    Abraços!

  3. Normalmente não leio este tipo de livro, mas achei a história bem legal e de certa forma inspiradora pra quem se encontra ou se encontrou em uma situação como a da protagonista…
    Pelo jeito o livro não parece se aprofundar muito na personagem antes do acidente para então ter o conhecimento de como ela era antes e com esta atualmente, acho que até eu me apegaria mais a ela se tivesse algo do tipo ^^

  4. Não curto muito livros que narram a tristeza sem nenhum glamour, mas convenhamos, de vez em quando, precisamos disso também. É bom pensar na perda para valorizar a vida… dramas realistas assim são bons em certos momentos da vida. Eu leria, com certeza, só não é uma meta super desejada agora. Bjs

    ssentrelivros.blogspot.com.br

  5. Realmente pela resenha pare ser um livro bem triste, do tipo de O Guardião de Memórias de Kim Edwards, mas com um tom um pouco mais deprê mas com aquele toque de sensibilidade para repassar alguma mensagem com toque de autoajuda.Por enquanto pela resenha parece um livro mediano,talvez eu o leia se tiver a oportunidade.

  6. Realmente pela resenha parece ser um livro bem triste, do tipo de O Guardião de Memórias de Kim Edwards, mas com um tom um pouco mais deprê mas com aquele toque de sensibilidade para repassar alguma mensagem com toque de autoajuda.Por enquanto pela resenha parece um livro mediano,talvez eu o leia se tiver a oportunidade.

  7. Nossa o livro já começa de forma trágica:uma família está em pedaços pela morte do pai e a esposa vai ter que seguir adiante cuidando das crianças,e vai acompanhar a jornada de Janie para passar por todo o processo:Negação,Choque,Tristeza,Aceitação.
    Ter personagens cativantes ajudam o leitor a acompanhar de forma mais intensa os personagens,e também as reflexões sobre os conceitos da vida,pena que em outros momentos para Vc o livro deixou a desejar.

  8. Não sei pq mas eu gosto de livros que trabalham o luto, acho que pq as pessoas ficam mais profundas e verdadeiras. Saem da futilidade e se abrem de verdade a vida como ela é.

    Então devo querer ler esse livro já que trabalha com isso.

    miquilis

  9. achei um livro um pouco deprê demais… ainda mis com 500 páginas … acho que não me interessaria em ler, apesar de que na resenha vc diz que há momentos de superação….

  10. Oiee Gabs que saudade do blog..estava viajando e fiquei offline muito tempo…e já volto com as resenhas que me deixam depressiva..Aí gente sorry mais não consigo ler livros tão tristes assim..Sei que a história é bonita mais é que começa baseada na dor então não eu passo essa…Gracias rsrs

  11. Não gosto muito de drama, já basta os dramas da vida real. Na leitura procuro fugir um pouco de tristeza, ainda mais eu que sou muito chorona e me sensibilizo com qualquer coisa rs Sua resenha ficou muito boa! Beijos!