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Quando li Sob o Céu do Nunca pela primeira vez, foi em busca de um ótimo distópico, algo beirando ao inesquecível. Não foi bem isso que eu acabei encontrando, infelizmente. Hoje a saga é uma promessa para quem curte uma boa aventura com uma grande dose de romance. Agora que eu já abri meus olhos quanto a isso, reler o livro foi mais prazeroso do que minha primeira experiência referente a obra.
Never Sky é ambientado em um mundo assolado pela fome e a destruição causada pelo Éter, onde duas almas distintas estão destinadas a se encontrarem. Ária toda sua vida esteve protegida em Quimera, uma entre tantas outras cidades encapsuladas onde se vivem em mundos de multi dimensões. E no mundo real está Peregrine, um selvagem com dons especiais que vive por sua tribo e, principalmente, por seu sobrinho. O caminho de ambos não deveriam se cruzar até que Aria percebe, da pior forma possível, que Quimera não é assim tão protegida e que a pior praga pode habitar dentro da cidade.
Como ela fazia isso? Como fazia com que ele se sentisse fraco e forte? Empolgado e apavorado?
Perry, como já anda tornando-se comum nos distópicos, é um garoto-homem ranzinza que encontra-se obrigado a conviver com Ária, uma garota que não entende nada sobre sobrevivência, em uma viagem para salvar as pessoas que mais amam. Nos primeiros feitos desse personagem, apesar das grandes responsabilidades que carrega, ele também tem seus bicos e vive emburrado, tomando atitudes drásticas sem pensar.
Já Ária não se mostra de grande ajuda, mesmo não fazendo bico algum. Afinal, ela nada sabe do mundo sem seus Reinos e dar os primeiros passos não é tarefa fácil. Pouco a pouco ela percebe que tudo que sentiu não é nada comparado com a realidade, tantos as coisas ruins quanto as boas.
Ela absorveu o terror e a beleza dele e de seu mundo. De todos os momentos vividos nos últimos dias. Tudo isso a preenchendo, como se fosse o primeiro sopro de ar a encher seus pulmões. E ela jamais amara tanto a vida.
Na primeira metade do livro, não dá pra dizer que Sob o Céu do Nunca tem algo de extraordinário, se é realmente outro ótimo distópico. Ficou claro que o objetivo da autora nesse primeiro volume era evoluir os personagens principais e, mesmo havendo uma trama, ela não avançou muito. Já os personagens secundários não deixaram nada a desejar, cada qual com seus próprios problemas e diferenças.
Esse livro até pode ser comparado a uma novela em seus trinta primeiros capítulos, onde se apresentam os personagens, a trama e alguns culpados, sendo suas últimas páginas povoadas de momentos que fizeram valer toda a leitura. Apesar de odiar novelas, já estou louca aguardando o próximo capítulo.
Todos se sentem perdidos às vezes. É a maneira de agir de uma pessoa que a distingue das demais.
Autora: Marie Lu
Editora: Arqueiro
Páginas: 256
Classificação: 3/5 estrelas
Bruce Wayne está prestes a se formar no ensino médio e tudo em sua vida está saindo como planejado, mas a falta que sente de seus pais e a crescente criminalidade em Gotham não o deixam se sentir em paz. Mesmo que dedique boa parte de seu dinheiro para a caridade e pesquisas para equipamentos que ajudem a polícia local, ele ainda não acha que é o suficiente.
Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 400
Classificação: 2/5 estrelas
Não sei porque fui insistir nessa leitura, definitivamente Jojo deveria ter parado no primeiro livro.
Louisa Clark está agora em New York correndo atrás de seus sonhos e do tempo perdido que passou afundada em depressão. Tem certeza que tudo sairá como planejado, conseguirá manter seu emprego e seu relacionamento a distância fluindo harmoniosamente, mas se tudo acontecesse como planejado, não teríamos uma história, não é mesmo?
O que me empolgou a ler esse último livro da trilogia foi o título Ainda sou eu e a proposta de nos trazer de volta aquela Lou doidinha com seu estilo próprio que tínhamos no primeiro livro. Fui com altas expectativas para encontrar uma protagonista forte buscando seus sonhos e se aventurando um pouco, como Will havia sugerido que ela fizesse. Mas o que encontrei foi algo bem diferente disso.
Ser diferente de todo mundo não é um problema.
Autora: Mary Balogh
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Classificação: 4/5 estrelas
Depois da série Os Bedwins, a editora Arqueiro presenteia os fãs de Mary Balogh com mais uma nova série, dessa vez uma trilogia com o nome O clube dos sobreviventes, o primeiro livro se chama Uma proposta e nada mais, o segundo Um acordo e nada mais, e o terceiro Uma loucura e nada mais.
Nessa resenha vamos falar sobre o primeiro livro, Uma proposta e nada mais, que já está nas livrarias. Eu adoro fazer uma batalha das capas brasileiras e das capas gringas, e preciso falar, Arqueiro, eu te amo!, a nossa capa é infinitamente a mais bonita de todas, simples, elegante, tudo o que o primeiro livro já mostra.