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Estamos no frio janeiro de 1892 acompanhando Abigail Rook, uma jovem que deixou sua família na Inglaterra em busca de uma vida cheia de aventuras em New Fiddleham. Mas antes de qualquer aventura, Abigail precisa comer e de um lugar para dormir, ou seja, ela precisa de um emprego! Fantasia imitando a vida real e vice versa. *risos*
Na sua busca por um sustento, ela acaba indo parar diretamente na casa do excêntrico “detetive” R.F. Jackaby que a contrata como sua assistente, o que Abigail não imaginava era que seu primeiro dia de trabalho a colocaria no meio de um emocionante caso de assassinato! A polícia está convencida de que se trata de um vilão comum, contudo, para Jackaby, o assassino com certeza não é uma criatura humana.
Obrigada Deuses dos livros YA! Ainda existem livros desse gênero de qualidade! Jackaby é um fabuloso exemplo de literatura e escrita despretensiosa que deu certo. Com uma narrativa leve e lançando mão de um toque de humor negro e suspense, esse livro nos apresenta uma versão de Sherlock Holmes “sobrenatural”, com personagens ricos e complexos.
“CONTINUA” eu nunca odiei tanto uma palavra quanto odeio essa nesse exato momento. Depois do final excruciante da primeira parte da série Never Never, Colleen Hoover e Tarryn Fisher finalmente nos trazem a continuação para termos respostas e uma conclusão a história, certo? Errado!
Em Never Never: Part Two retornamos ao mistério que atormenta Silas Nash e Charlie Wynwood. O livro começa com mais um lapso de memória e mais uma vez eles não estão juntos ao esquecer o passado, mas Silas se preparou para um momento como esse e está repleto de cartas para facilitar o caminho. Assim, aos poucos ele vai juntando os pedaços do quebra-cabeça. Porém, Charlie não tem a mesma sorte: ela acorda em um quarto, sozinha, sem saber onde está ou ao menos seu nome.
Silas sabe que precisa encontrar Charlie, mas como ele a encontrará se ele nunca a viu (não que ele se lembre, claro)? À medida que procura informações sobre ambos, ele vai descobrindo que ele a ama há dezoito anos, o relacionamento conturbado entre eles e uma rixa entre suas família -– a mesma que acabou levando o pai dela à cadeia. O amor tão prezado por Silas e Charlie estava por um fio. Mas o que aconteceu? Para onde essas informações os levarão? Ele conseguirá encontrá-la? O amor prevalecerá?
Nunca perca esperança. Nunca pare de me amar. Nunca esqueça.
Nunca Nunca.
Silas.
Assim que eu li a sinopse desse livro, não tive dúvida alguma de que precisava lê-lo. Com uma proposta totalmente inovadora, A Grande Caçada não traz apenas uma boa aventura com muita adrenalina, mas também diversos valores que eu e você muitas vezes esquecemos.
Oskari é um garoto, mas a manhã de seu aniversário de 13 anos torna-o um homem aos olhos de sua aldeia. Claro que isso só acontecerá se ele trouxer durante sua estadia noturna na floresta a cabeça de uma caça. Ele poderia trazer um animal pequeno, mas qualquer garoto da sua idade consegue levar ao menos a cabeça de um veado e sendo filho de quem é — seu pai foi o único caçador que trouxe a cabeça de um urso -, os anciões esperam que ele trouxesse algo grande. Mas Oskari não consegue nem puxar a corda de seu arco e também não faz ideia de como conseguirá levar uma caça para a aldeia. Porém logo ele descobrirá que a floresta reserva sempre o que merecemos e ela está preparando algo para ele.
Em vez de parecer fortes, nós precisamos ser fortes.
Eu tenho por costume fugir de livros envolvendo bondage, dominação e sadomasoquismo, algo mais comumente conhecido como BDSM. Simplesmente não é minha praia e 90% das vezes que leio algo do gênero passo raiva e o prazer da leitura passa longe.
Porém, isso muda quando o assunto é Maya Banks, uma autora que acompanho há tempos, e quando surgiu a oportunidade de ler sua série Sweet não pensei duas vezes, me joguei na história — apesar de saber que a trama envolvia BDSM.
Nessa série, onde cada livro gira em torno de um casal de protagonistas diferentes, somos inicialmente apresentados a uma empresa de investigadores particulares e como suas vidas são complicadas não só no trabalho. Em Doce Entrega conhecemos o primeiro casal, Faith e Gray.
Gray é um policial que está de licença após o assassinato de seu parceiro e é instigado a investigar por seus próprios meios o caso, o que leva-o diretamente à Faith, e enquanto ele busca nela uma chance de justiça, Faith vê nele o homem perfeito para tornar todas as suas fantasias realidade.
Objetos Cortantes conta a história Camille Preaker, que é repórter de um jornal sem prestígio em Chicago e recebe a incumbência de voltar a sua cidade natal para cobrir o caso de meninas que foram sequestradas e depois assassinadas. Assim, Camille vê-se obrigada a voltar a conviver com sua família problemática, formada por uma mãe neurótica que nunca se importou com ela, um padrasto indiferente e uma meia-irmã que é praticamente uma desconhecida. E quanto mais se envolve nas investigações, Camille vai descobrindo os segredos macabros que envolve a sua família e a cidade.
Esse é o primeiro livro de Gillian Flynn, a autora do genial Garota Exemplar, que foi um dos melhores livros que eu li em 2014 e um verdadeiro favorito. No entanto, eu não esperava muita coisa desse livro, já que geralmente o primeiro nunca é sempre tão bom, afinal o autor ainda está desenvolvendo a escrita e descobrindo qual será o seu estilo. E foi grande e prazerosa a minha surpresa ao descobrir que estava redondamente enganada, Gillian já mostra para o que ela veio, criando uma história macabra e perturbadora com um narrativa eletrizante que não vai te deixar soltar o livro até terminar.
Autor: Josh Malerman
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
Classificação: 3,5/5 estrelas
Prometendo ser um daqueles thrillers que tirariam o fôlego e que tornaria seus leitores prisioneiros de suas páginas, Caixa de Pássaros tornou-se uma prioridade na minha lista de próximas leituras, principalmente pela proposta inovadora, mas não teve exito em atingir todas as expectativas.
O mundo já não é mais o mesmo. Neste novo mundo, há um mal à espreita que, se você abrir os olhos, será dominado por ele e Malorie sabe bem disso. Um surto de pessoas que tornaram-se assassinos furiosos e logo após espalhar a violência eles tiraram a própria vida.
Malorie não vê o mundo lá fora há mais de 4 anos e junto com seus dois filhos, o Garoto e a Menina, eles vivem em uma casa em que todas as janelas foram totalmente vedadas e só uma necessidade extrema leva-os para fora, e mesmo quando saem, saem vendados. Mas chegou finalmente o dia, o dia em que ela terá que enfrentar seu medo e levar seus dois filhos até um lugar seguro, um lugar onde ela será forçada a abrir os olhos.