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Eu criei uma fixação por asas após tantos anos assistindo Sailor Moon (haha). Então, se encontro um livro com anjos, eu tenho que ler! Até hoje, para mim, a saga Guild Hunter ganha de lavada de tantos outros livros escritos sobre esse assunto.
A saga inicia-se com Elena sendo contratada pelo Arcanjo Raphael para uma caçada, só que dessa vez ela não caçara vampiros e sim um outro Arcanjo. Arcanjos são uma forma evoluída de Anjos, o mito é que Arcanjos são os Anjos mais próximos de Deus. Mas viver tantos séculos traz consequências e o preço a pagar é a humanidade do Arcanjo. Afinal, quem pode viver tanto tempo e aguentar ver tudo com olhos humanos? Compaixão pelos que estão morrendo, amor, tristeza, é algo impossível para grande parte dos Arcanjos. Elena não viveu tanto tempo mas ela foi marcada de tal forma que confiança e amor é algo difícil para ela. Renegada pela família por seus estranhos dons, ela vive para ser A Caçadora. Mas quando um Arcanjo e uma Caçadora se juntam, coisas impossíveis podem acontecer.
A maioria dos homens iria escolher a pintura de algo nu para o quarto”, brincou ela. “Você escolheu uma pintura de uma caçadora com facas .”
“Você é a única mulher que é permitida no meu quarto, Elena”.
Os três primeiros volumes são focados no casal Elena e Raphael, sendo que os próximos focam em casais secundários. Nalini já confirmou que o casal inicial volta a ser protagonista mas não sabe dizer exatamente quando. Já no Brasil, a Underworld divulgou que estaria lançando o primeiro volume da saga, Anjo de Sangue, em março porém até o momento não houve divulgação de capa nem novas informações sobre a verdadeira data de lançamento.
Faz muito tempo que um livro não me deixa tão tensa, eu li ele sentada, li em pé, li sentada novamente, deitei, levantei, enfim, acho que já deu para entender os efeitos desse livro em mim. Para quem adora um bestseller que dá real sentido a palavra, não por ser modinha, mas por ser puramente um ótimo livro, preparem-se.
A história é sobre Beatrice, Tris, que aos dezesseis anos de idade deve escolher em que Facção entrar – Candor (Os Sinceros), Abnegation (Os Altruístas), Dauntless (Os Corajosos), Amity (Os Pacíficos), e Erudite (Os Inteligentes), sendo que a ideia original de criar as Facções surgiu quando líderes políticos juntaram-se e decidiram que o problema de todas as guerras estavam nos humanos em si, ou melhor, na personalidade humana, logo, tiveram a ideia utópica de contê-los em grupos que focassem nas melhores virtudes dos mesmo. Bem, não deu muito certo. Não só porque o mundo não pode ser preto no branco mas também porque há pessoas que não se encaixam, pessoas como Tris, Divergentes.
Não sou Abnegação. Não sou Coragem. Sou Divergente. E não posso ser controlada.
Normalmente faço uma indicação pequena mas essa nova saga está fazendo isso extremamente difícil. Resumindo: leiam! Não é um conto de fadas, mas há uma mocinha que não sabe bem o que é mas sabe que vai tentar, e descobrir que mesmo sendo valente, ou altruísta, nada disso vai impedir que a dor, desgraças, e a guerra, cheguem até ela. Mas ela também vai se apaixonar, assim como os leitores.
Amy Haskel está na universidade e sabe que deve entrar em uma sociedade secreta. Ela só não sabe que foi aceita na maior e mais importante sociedade secreta do país, dando início a varias amizades, inimizades e peripécias de uma garota hilária e apaixonante.
Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo
Diana Peterfreund escreve muito bem e me encontrei rindo e mancomunando junto à Amy. A forma com que a personagem ultrapassa os obstáculos e descobre que o amor não é tão fácil assim de ser descoberto. Há também a vingança, ó doce vingança. Pois há outras sociedades secretas e ninguém melhor do que Amy para dar o troco.
Eu não posso fingir que isso não é importante. Eu não posso agir como se não tivesse acontecido. É irônico, mas é verdade. Há um monte de coisas em que sou realmente bom em manter segredo. Mas descobri que não sou bom nisso com você. Eu não posso ignorar. Eu não quero que você e eu sejamos um segredo. (Tradução livre)
Sociedade Secreta: Ritos da Primavera
Por meio desta, eu confesso: impossível não gostar.
Qualquer semelhança entre Night Huntress World e a saga que a Novo Século comprou e já começou a lançar, Night Huntress, não é mera coincidência. A primeira saga é um spin-off da segunda, ambas maravilhosamente escritas por Jeaniene Frost.
Night Huntress World conta a história dos melhores amigos de Bones e Kat encontrando, finalmente, suas almas gêmeas. O primeiro livro da saga spin-off, First Drop of Crimson, fala sobre Denise, melhor amiga de Kat, e como sua vida está depois de descobrir o mundo sobrenatural e sair ferida fisicamente e emocionalmente dele, e de Spade, melhor amigo de Bones, por quem Denise chama após sofrer um ataque de um demônio.
Era o tipo de emoção profunda que o fez querer abraçá-la apertado com uma mão, e tirar uma espada contra o mundo com a outra.
Spade em First Drop of Crimson
Tem coisa melhor do que ver personagens secundários vivendo seus próprios dramas e dilemas? A autora tem um dom para jamais deixar os personagens secundários caírem na mesmice. Você encontra-se gostando do fiel Spade, do sempre solitário Vlad, do todo poderoso Mencheres, entre outros.
O segundo livro da saga spin-off é sobre Mencheres e acredito que haverão outros livros na saga para cada personagem, excluindo Vlad. Ele terá uma própria, o que eu acredito ser nada mais justo porque ele é um destaque entre os secundários com esse jeitão quente de ser..
“Não, você não aparenta ser tão antigo.” Sua voz estava rouca. “Ou tão diferente. Você se parece comigo. Quem quer que você tenha sido, quem quer que você seja… você é meu.”
Kira em Eternal Kiss of Darkness
Ainda não foi informado se a Novo Século comprou também a saga spin-off, porém, é bem provável pois em certa parte da saga Night Huntress há momentos em que, a partir do quinto livro, quem não leu a saga spin-off se sentirá perdido.
Para quem não se cansa de Night Huntress e fica perdido, como eu fiquei, quando acaba o livro e a continuação ainda não foi lançada, Night Huntress World é nosso bote salva-vidas, o ponto de encontro de uma saga viciante.
Ordem sequencial:
1º – Unbound – Conto (livro que contém o conto Reckoning, ponto de vista do Bones, antes dele conhecer a Cat)
2º – Halfway to the Grave – Night Huntress #1
3º – One Foot in the Grave – Night Huntress #2
4º – Weddings from Hell – Conto (Livro que contém o conto Happily Never After)
5º – At Grave’s End – Night Huntress #3
6º – Four Dukes and a Devil – Conto (Livro que contém o conto Devil to Pay)
7º – Destined for an Early Grave – Night Huntress #4
8º – Death’s Excellent Vacation – Conto (Livro que contém o conto “One For the Money” uma pequena aventura de Cat e Bones)
9º – First Drop of Crimson – Spin-off Night Huntress World #1
10º – Eternal Kiss of Darkness – Spin-off Night Huntress World #2
11º – This Side of the Grave – Night Huntress #5
12º – One Grave At A Time – Night Huntress #6
Autor: Jane Austen
Páginas: 280
Editora: Martin Claret
Classificação:3.5/5 estrelas
Ler A Abadia de Northanger me recordou de quão bobos somos quando desistimos de um livro por seu início. Muitas vezes, principalmente em um primeiro livro de uma saga, as primeiras páginas são descritivas ao ponto de exagero ou a culpa, quem sabe, é pela falta de ação enquanto conhecemos os personagens. Não tenho dúvidas que deve haver uns e outros pelo mundo que desistiram de mais esse ótimo livro de Jane Austen por alguma dessas razões.
A história: Catherine Morland é a heroína da vez. Por demais ingênua e por que não dizer boba, tudo isso não é problema no povoado em que vive. Até ser convidada a viajar e viver por algumas semanas em Bath, onde sua personalidade serve de alimento para os abutres. E a principal carniceira da história, Isabella Thorne, torna a história um tanto chata com todo o seu narcisismo e falsidade, o que eu tenho certeza que foi justamente o objetivo da autora, mostrar a chatisse da sociedade com todos os seus preconceitos. E, como em toda história de amor, há também um herói, Henry, que não salva somente a heroína mais também todos nós leitores com seu jeito brincalhão e encantador.
Como disse em minha introdução, o início é lento. Mas de pouco em pouco chegasse lá. Austen, com certa mania divertida de instigar o leitor informando sobre o que pode vir ou não acontecer com nossa heroína com certas atitudes da mesma, usando e abusando da ironia, além de haver momentos que a própria autora se auto elogia, acaba nos envolvendo com a leitura. Esse tipo de narração também nos faz sentir que Austen está ao nosso lado, sentada em uma cadeira de balanço, contando mais essa história de amor. Cada palavra que escreve mostra-se tendo dois significados, o que por si só já nos força a uma leitura um pouco mais complicada. Fico triste por aqueles que desistiram da leitura desse livro por não haver uma heroína de personalidade tão forte quanto estamos acostumados ou por ter tido uma primeira parte não tão instigante. Pobres coitados, sem dúvida.
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Minha primeira indicação foiSe Eu Ficar, de Gayle Forman. Foi um dos melhores livros que já li. Pois bem, há uma continuação que eu só fui descobrir há algum tempo, esse livro que agora vos indico. Eu acreditava que era desnecessário uma continuação, hoje eu agradeço por haver uma.
Contado do ponto de vista do Adam, Where She Went inicia-se com Adam sendo um rockeiro de sucesso e Mia uma estrela da Juilliard, ambos um longe do outro há cerca de três anos. Como duas pessoas que amavam-se poderiam ter-se separado tão de repente? A resposta é simples: Adam fez Mia ficar.
Eu entendo agora. Eu tenho que cumprir minha promessa. Deixá-la ir. Realmente deixá-la ir. Para que ambos possamos seguir em frente.
Enquanto o primeiro livro envolve o emocional do leitor de uma forma totalmente diferente ao mostrar Mia perdendo sua família e sobre o quão difícil é lidar com a morte, sua continuação envolve a luta de uma sobrevivente, o resultado de sair de uma bolha protetora e tentar viver um dia de cada vez.
Apesar de serem livros distintos um do outro, ambos conseguem, de alguma forma, tocar o leitor. Quando você decide viver após uma tragédia, como o resto do mundo vai decidir te tratar?