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Autora: Judith Mcnaught
Editora: Charme
Páginas: 406
Classificação: 4/5 estrelas
Se você é fã de Judith McNaught já há algum tempo, então você sentiu em cento momento que a autora era um tanto desprezada pela editora Record no Brasil. Ainda que a autora seja um ícone mundial por seus romances, no Brasil ela era frequentemente jogada de escanteio, com exemplares e edições de bolso que não chegavam aos pés do que McNaught e seus leitores brasileiros realmente mereciam. Mas esses são tempos antigos e o Grupo Record finalmente resolveu dar uma repaginada nos livros da autora, com novas edições e capas.
Em Até você chegar, Judith McNaught revela os leitores a elegante Londres do início do século XIX, em um inacreditável romance. Professora de uma escola para damas da alta sociedade, Sheridan Bromleigh é contratada para acompanhar uma das estudantes, Charise Lancaster, até a Inglaterra, onde encontrará seu noivo. Quando a jovem sob sua responsabilidade foge com um estranho, Sheridan questiona-se como explicará isso ao pretendente, Lorde Burleton. Stephen Westmoreland, o Conde de Langford, presume que a jovem vindo em sua direção é Charise Lancaster, e a informa sobre sua participação no acidente fatal envolvendo Lorde Burleton na noite anterior. No momento em que iria explicar o mal-entendido, Sheridan também sofre um acidente e fica inconsciente. Ela acorda na mansão de Westmoreland, sem lembrar quem é. A única pista sobre seu passado é o estranho fato de todos a chamarem de miss Lancaster. Tudo o que ela realmente sabe é que está apaixonada por um belo conde inglês, e que sua vida está repleta de maravilhosas possibilidades.
Estou interessada em saber por que há momentos em que me olha e sorri como se só eu tivesse importância para você. Estou interessada em saber por que há momentos em que sinto que não quer me ver, mesmo quando estou na sua frente. Estou interessada em tudo o que se refere a você porque quero muito significar algo em sua vida. Estou interessada em história. Sua história. Minha história.
Autora: Brittainy C. Cherry
Série: Music Street #1
Editora: Record
Páginas: 336
Classificação: 3/5 estrelas
Brittainy C. Cherry me lembrou na última semana a razão de eu ter me apaixonado pela sua escrita e para fazer isso ela usou um livro super amorzinho que eu preciso indicar uma e outra vez para vocês: No Ritmo do Amor.
Já comentei antes que detesto ler sinopses e, após ler o livro, dei uma conferida na sinopse e percebi que ela em nada refletia o verdadeiro poder dessa história. No Ritmo do Amor é narrado, em grande parte do livro, por dois adolescentes, Jasmine Greene e Elliott Adams. Jasmine aparentemente é a garota perfeita, linda e com grande potencial para música. Ela passou toda sua vida lutando para tornar-se uma estrela pop e realizar o grande sonho de sua mãe, mas finalmente conseguiu realizar um sonho seu: ir para o ensino médio para ter, ainda que por pouco tempo, uma vida normal. Lá ela encontra Elliott Adams.
Autora: André Aciman
Editora: Intrínseca
Páginas: 288
Classificação: 4.5/5 estrelas
Todo verão o pai de Elio recebe um acadêmico em sua casa litorânea em Riviera na Itália para auxiliá-lo nas pesquisas universitárias. Nessa temporada é a vez de Oliver, um jovem americano que logo desperta em Elio coisas que ele nunca havia sentido por mais ninguém.
Elio tem apenas dezesseis anos, enquanto Oliver já é um homem feito, sete anos mais velho do que ele. Um romance que nunca deveria acontecer, mas toda a lógica se perde quando os sentimentos e desejos estão à flor da pele.
Encontramos as estrelas, você e eu. É isso só acontece uma vez na vida.
Esse foi meu primeiro contato com um romance LGBTQ, então foi toda uma experiência nova, achei que por isso seria um pouco mais difícil me conectar aos personagens, porém estava completamente enganada. Elio descreve tudo de maneira tão íntima e pessoal que não existe maneira de não nos ligarmos a ele logo de cara. Desde as primeiras páginas eu já me sentia sua melhor amiga.
Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 400
Classificação: 2/5 estrelas
Não sei porque fui insistir nessa leitura, definitivamente Jojo deveria ter parado no primeiro livro.
Louisa Clark está agora em New York correndo atrás de seus sonhos e do tempo perdido que passou afundada em depressão. Tem certeza que tudo sairá como planejado, conseguirá manter seu emprego e seu relacionamento a distância fluindo harmoniosamente, mas se tudo acontecesse como planejado, não teríamos uma história, não é mesmo?
O que me empolgou a ler esse último livro da trilogia foi o título Ainda sou eu e a proposta de nos trazer de volta aquela Lou doidinha com seu estilo próprio que tínhamos no primeiro livro. Fui com altas expectativas para encontrar uma protagonista forte buscando seus sonhos e se aventurando um pouco, como Will havia sugerido que ela fizesse. Mas o que encontrei foi algo bem diferente disso.
Ser diferente de todo mundo não é um problema.
Autora: Becky Albertalli
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
Classificação: 5/5 estrelas
Foi preciso um período de apenas 4 meses desde que soube que Simon Vs A Agenda Homo Sapiens seria publicado no Brasil para minha ansiedade ficar nas alturas. Não é para menos, se levarmos em consideração que o livro de estreia de Becky Albertalli é sucesso entre leitores e críticos lá de fora, tanto que os direitos para adaptação foram adquiridos por um grande estúdio. Mas o que faz dessa história tão especial?
Para começar, temos que nos atentar para uma questão importante que já não devia mais ser tão importante assim: Simon é gaaay. Sim, isso mesmo. E a importância em rotular pessoas que se sentem atraídas pelo mesmo sexo é o plano de fundo para essa história. Simon é um garoto como qualquer outro, e homossexual, que não vê necessidade de se assumir como tal como se isso obrigatoriamente fizesse dele outra pessoa da qual todos ao seu redor conhecem. Como ele mesmo gosta de dizer, heterossexuais não têm que sair do armário, não é mesmo?
É isso que as pessoas não entendem. Essa coisa de sair do armário. Não é nem por eu ser gay, porque lá no fundo sei que minha família levaria numa boa. Meu pai gosta de fazer piadas, e seria constrangedor, sem dúvida, mas acho que tenho sorte. Mas estou cansado de sair do armário. Tudo o que eu faço é sair do armário. Tento não mudar, mas estou sempre vivendo essas pequenas mudanças. Arrumo uma namorada. Tomo uma cerveja. E, todas as vezes, preciso me reapresentar para o universo.
A chance de você conhecer ou ter ouvido falar de Lisa Kleypas por conta de seus romances de época, afinal ela é considerada uma das rainhas do gênero, é muito alta, mas eu preciso te avisar desde já: ela é muito mais rainha da porra toda com seus romances contemporâneos!
A Redenção é o segundo livro de sua série envolvendo a família Travis (você pode ler fora de ordem) e ler esse livro foi enfrentar preconceitos, eu simplesmente detesto histórias envolvendo algum tipo de vingança, se puder passo reto, mas Lisa Kleypas é, como eu já mencionei, muito rainha então dizer não estava longe de ser uma alternativa. E que bom que dessa vez eu decidi me jogar em algo que normalmente eu não curto, A Redenção é um romance delicioso, cada pagina te instiga mais a ir adiante, e nossa protagonista prova desde o inicio que é muito mais do que uma dondoca rica.